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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Farofa de couve flor

Algumas coisas fazem com que busque-mos insistente-mente a resposta para que possamos acertar.

Foto - Carlos Baldo

Eu já havia visto uma fotografia de um prato que não tinha nome e nem referência. Mais era tão interessante que não me dei por vencido.
Tentei fazer algumas experiências mais sempre faltava algo ou passava do ponto que eu queria ou pelo menos desejava que fosse o ideal.
Chegar até a textura exata, não deixar com que o alimento se tranforme por completo e se pareça com algo extremamente desagradável no visual e suspeito ao paladar, isto é experimentar na gastronomia.
Enfim, encontrei as informa-ções necessá-rias para transfor-mar um volumoso buque de Couve flor em uma fina e soltinha farofa.

Foto - Carlos Baldo

O grande problema é que a couve flor é basicamente 95% água e 5% de fibra. Transformar 95% de água em matéria sólida era o meu problema.
A resposta veio da Espanha, mais precisamente do grande mestre Ferran Adrià. Para aqueles que acham que detalhes na cozinha são ....... estão muito enganados. Segundos fazem toda a diferença na preparação de um prato. E neste caso não seria diferente. Estou me referindo ao tempo de cocção e forma de fazê-lo. Sabido e aprendido o toque do Chef, consegui a matéria básica para a farofa, um granulado suave, sequinho e sem o odor acentuado da couve flor.
Esta ai foi a primeira a ser testada.
Servi juntamente com o vinagrete de pimentões e o galeto ao zimbro e grapa.

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