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1ª Associação de Chefs do Litoral do Paraná

Recebemos o títulos de Master Chef.

Mignon de coelho

Rolinho de mignon de coelho em laminas de pata negra com portobelo grelhado e aspargos verdes sobre veludo de batatas e gema cozida em baixa temperatura.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Una pasta de Barbabietola


Fazer la pasta é sempre uma experiên-cia fantástica. Esta, usando beterraba não ficou a desejar.
Foto - Carlos Baldo
Saborosa, úmida, no ponto exato para corte e cozimento. O molho de . gorgonzola e manjericão fresco deu o acabamento final.

Também fiz teste de 4 horas entre o tempo de abertura da massa e o corte. Perfeito. mantendo a umidade e a maleabilidade. Sem ressecamento ou se tornando quebradiça, dificultando o corte na máquina.


Com cozimento de cerca de: 35 a 45 segundos a massa vai a tona e esta pronta para ser retirada. É sempre bom manter o fogo alto neste processo, para não deixar que a temperatura da fervura abaixe. Com o cozimento, uma parte de farinha sempre fica na água e isto faz com que esta temperatura se modifique. No caso de um volume maior de pratos a serem servidos, recomendo manter duas panelas para o cozimento. Isto fará com que não se atrase no processo de empratar e servir.
Também preparei outras variações utilizando a beterraba. Mais será assunto para as próximas postagens.
Foto - Carlos Baldo
Por hora ficamos com esta.
E completando, meu estômago aceitou muito bem, ao contrário das massas industrializadas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Experiências Orientais


Sempre fui meio arredio aos pratos orientais, talvez por uma experiên-cia não muito agradável em um restaurante.
Foto - Carlos Baldo
Enfim, na cozinha as coisas funcionam de maneira diferente. O fazer é bem diferente do comer. O fazer, ao contrário do comer, sempre me leva ao prazer. Sendo que a recíproca não é verdadeira, pelo menos no meu caso.

E nestes desafios da culinária e da gastronomia, resolvi atacar de sushimam.

Acredito que não tenha decepcionado aos apreciadores e aos grandes mestres da arte oriental de manipulação de ingredientes tão diferentes do que estou mais habituado.

Como teste de habilidade, ganhei nota 8, nos primeiros. Quanto ao sabor e apresentação final fui aprovado pelas bocas nervosas que os devoraram.

Na realidade o que mais me encanta é a técnica de manipulação e as formas alcançadas na finalização. Realmente é trabalho de arte e prazer de estar interagindo com os alimentos.

Bacalhau com Espinafre


Algumas combina-ções acabam passando desperce-bidas pela maioria das pessoas na cozinha.
Foto - Carlos Baldo
Uma delas é o nosso velho amigo espinafre. “Mitologicamente” falando, ele não é somente a comida preferida do Popeye.

Recebi esta receita por e-mail e resolvi testar. Foi aprovado. Fiz algumas modificações no molho o que acredito que não afetaram a essência da original. Uma combinação muito saborosa e diferente do tradicional bacalhau preparado por nós do lado de cá do Atlântico e das montanhas de Minas.

sábado, 22 de agosto de 2009

Mineirisse

Fazendo parte do dia-a-dia, almoçar é sempre um momento de dúvda. O que será Hoje??? Nem todos os dias são repletos de prazer.


Foto - Carlos Baldo


O Sr. estômago por vezes se rebela e me prega uma peça. Dai minha criatividade tem de estar a mil. Mudar a roupa dos alimentos diariamente faz parte da rotina e nesse dia deu nisso. Ainda bem que ele gostou e ficou satisfeito.



Filezinho desfiado, degrau de gerimum cozido, bacon crocante, couve troncha picadinha, tudo isso regado com azeite temperado com manjericão e pimenta dedo de moça.



Bão di mais sô!!

Torta Negresco


Alguns produtos acabam se transfor-mando em outras iguarias e tomando formas que agradam muito aos olhos e também ao paladar.
Foto - Carlos Baldo
Assim foi com o Bombom Sonho de Valsa, com o biscoito Champagnhe, e com o Biscoito Negresco. Nosso caso em questão.

É um biscoito de sabor intenso, para o paladar de alguns um tanto queimado. Transformado aqui numa fantástica torta gelada.

Nesta utilizei para o merengue, açucar baunilhado, e um pouco de cremor tartaro. Ele ajuda a não antecipar a liberação do tradicional soro do merengue, mantendo a torta mais sequinha por mais tempo. Se bem que o tempo aqui é relativo. Depende muito do apetite dos que estão perto.

É uma boa opção de sobremesa, rápida e prática de ser elaborada.

Torta de ameixa com coulins de frutas vermelhas

Ingredien-tes:

03 ameixas pretas (casca escura)
1 e ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada;
02 ovos
½ xícara (chá) de leite desnatado
03 colheres de manteiga picadas em lascas;
03 colheres de café de essência de baunilha;
02 colheres de chá de fermento em pó – Royal;
02 colheres de sopa de açúcar;
2 e ½ xícaras de café de açúcar;
2 e ½ xícaras de café de água.
1 cálice de rum ou outra bebida para aromatizar

Preparo:

Descasque as ameixas e corte em gomos. Reserve.
Em um recipiente para microondas, coloque as 2 e ½ xícaras de açúcar e água. Misture e leve ao forno de microondas em intervalos de tempo de 3 minutos. Abra a porta, sinta o ponto com uma colher. Quando estiver ficando loura, diminua o tempo para intervalos de 1 minuto. E vá conferindo o ponto de calda caramelo.
Quando estiver no ponto, despeje a calda em uma forma baixa de torta e gire para caramelizar toda a forma até as bordas.
Acomode os gomos de ameixas em sentido (((( (circular) por toda a forma, com a calda ainda quente. Sobre as ameixas derrame um pouco de coulins de frutas vermelhas. Reserve o restante para depois de desenformada.
Em um bowll, peneire a farinha e o fermento. Misture bem. Adicione as lascas de manteiga, e misture levemente. Acrescente um ovo e uma gema juntamente com a essência de baunilha. Reserve a outra clara. Adicione o leite e bata para obter uma mistura homogenia. Bata a clara em neve e adicione aos poucos as duas colheres de açúcar. Incorpore à massa sem bater, faça movimentos de mistura sem bater a massa. Despeje esta massa levemente sobre as ameixas na forma e leve ao forno baixo por cerca de 45 minutos em banho-maria. Depois de assada, regue com uma calda feita com o rum e a mesma medida de água. Pode tirar da forma ainda quente. Enfeite com hortelã.

Receita também no site:

Grissino


Grissini em português, grissino na sua lingua mãe, o italiano. Estes palitinhos fazem parte da Lista de produtos agroalimentar tradicional da Região de Piemonte, norte da Itália (ai sensi dell'art. 8 del D.Lgs. 30 aprile 1998, n. 173).

É um dos célebres e difundidos produtos da gastronomia dos turineses e da cozinha italiana, muito apreciada em outros paises. Pasta fresca da panificação, da pasticeria e da confeitaria italiana.

Pouco se sabe sobre sua origem mais a data de referência de sua criação é provávelmente 1675. E foi uma receita criada quando o padeiro da corte Antônio Brunero, sob a orientação do médico lanzese Teobaldo Pecchio, inventou este alimento para poder nutrir o futuro Vitório Amadeo II, de sua incapacidade de saúde e incapacidade de digerir o miolo do pão.

O sucesso do grissini se deu particularmente rápido, pela sua maior digeribilidade em relação ao pão comum, e pela sua possibilidade de ser conservado por diversas semanas sem algum deterioramento.

O nome se deriva da gherssa, o pão clássico piemontese, de forma alongada.
A forma de grissino é muito antiga e tradicional, “rubatà”, que em piemontese significa de forma cilíndrica e pode ter de 40 a 80 centímetros de comprimento, facilmente reconhecido pela característica dos nós, por ser feito a mão.

O rubatà di Chieri também é incluso na Lista de produtos agroalimentar tradicional italiano do Ministério da Política Agrícola, Alimentar e Florestal. Da mesma forma é considerada zona de produção classica de Rubatà, o Torinese, a zona de Andezeno e o Monregalese.

A única forma do grissino tradicional é o Grissino Stirato. De invenção mais recente respeitando a Rubatà, se distingue pela massa, que ao contrário da outra, pode ser preparada mecanicamente e apresentou-se a partir do Século XVIII.

Podemos citar como um dos grandes admiradores do Grissino torinese, Napoleão Bonaparte, isto ao início do Século XIX, em um serviço de correio entre Turin e París, dedicado ao transporte do que se chamava “les petites batons de Turin.

Os Grissino podem ser aromatizados com orégano, gergelim, cuminho e outros condimentos.

No duomo de Chieri, existe um afresco do batistério (Século XV) onde um personagem se alimenta de grissino.

Estes eu preparei com uma massa especial e experimental que dentre seus ingredientes acrescentei cerveja clara e mostarda Dijon.
E utilizei para aromatizar, Gergelim, Pimenta Caiena e Orégano e Alho fresco.
O resultado foi muito bom. Uma massa leve, macia para se trabalhar e moldar os grissinos.

Referência – Wikipédia

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Flor de Minas – Doce picante



Ingredien-tes:
100 grs. de queijo minas frescal.
16 folhas de espinafre
Sal
01 colher (de chá) de pimenta caiena
02 coxas de frango
Farinha de pão para empanar
01 ovo
Óleo para fritar
01 pêssego fresco
01 cálice de suco de pêssego ou néctar.
01 colher (de sopa) de açúcar mascavo
½ xícara de café de água
Folhas de manjericão
01 dente de alho pequeno
01 torrada
Azeite de oliva

Preparo:
Desosse a coxa de frango, deixando somente a ponta de baixo para dar firmeza no preparo. Reserve.
Cozinhe as folhas de espinafre em água com uma pitada de sal, por aproximadamente 3 a 4 minutos. Retire do fogo e separe 06 folhas para o prato. Junto às folhas restantes, acrescente 80 gramas do queijo minas e deixe levantar fervura. Assim que levantar fervura, retire do fogo e bata num processador com o dente de alho e as folhas de manjericão. Reserve.
Cozinhe o pêssego com casca por 30 minutos, ou até que a pele esteja totalmente solta. Divida ao meio e retire o caroço. Reserve.
Em uma frigideira pequena, coloque o açúcar mascavo e a pimenta caiena, misture e leve ao fogo para dar ponto de calda. Acrescente o suco e deixe reduzir. Prove a pimenta e se for necessário acrescente um pouco mais.
Recheie a coxa de frango com o creme preparado de espinafre e queijo minas, e costure a parte superior da coxa para que o recheio não escape. Embrulhe cada coxa em papel filme por três ou quatro vezes e por fim em papel alumínio. Cozinhe em uma panela alta por 30 minutos. (Este preparo deve ser feito no mesmo momento do pêssego).
Após o cozimento, desembrulhe as coxas, seque-as em papel toalha, passe pelo ovo batido e pela farinha de empanar. Frite e escorra o excesso de óleo.

Montagem:
Pincele as folhas de espinafre com azeite de oliva e decore o prato formando uma estrela.
Com a ajuda de um aro, (utilizei um quadrado), corte a torrada para obter dois quadrados. Acondicione um deles no fundo do aro e vá fazendo camadas alternando com o creme de espinafre e com fatias de queijo minas. Termine com uma fatia da torrada. Acomode esta torre em um dos lados do prato e coloque a meia fatia do pêssego acompanhando. Disponha a coxa de frango frita, formando um trio e regue com o reduzido de açúcar e pimenta e um fio de azeite de oliva.

Bom apetite.
Também esta no Site, Gastronomia & Negócios:

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Kumel



Erva Aromatica.


Carum Carvi - Uma especiaria com sementes castanhas em forma de crescente, utilizada para condimentar bolos, biscoitos, pão, queijo e picles. As sementes de alcaravia também são muito eficazes quando espalhadas sobre legumes cozidos, especialmente raízes, e já são clássicas no repolho quente.


Alcarávia é uma planta herbácea da família das umbelíferas, Carum Carvi L., cujas sementes contêm óleo essencial. É originário da região compreendida entre o centro da Europa e a Ásia e tem-se conhecimento de seu uso pelos povos romanos. As folhas parecem com as folhas da cenoura, suas flores são brancas, pequenas e estão em pequenas umbelas. Seus frutos são pequenos, parecidos com frutos da erva-doce.

Tem, entre outras, as denominações de cominho-armênio, cominho-de-montanha, cominho-dos-prados, cariz, kümmel, cumin, caraway, krishnajira, quirivia, mas não deve ser confundida com o cominho.

Usa-se, sementes, folhas e raízes.

As sementes são picantes e levemente adocicadas e são muito utilizadas na culinária nórdica, que aromatiza queijos, pães e vários preparados salgados, como “pretzels”.

É o tempero mais característico das culinárias Alemã e Austríaca, fundamental no preparo dos licores Wolfschmidt Kümmel, Mentzendorff Kümmel e Gilka Kümmel, da aguardente da escandinávia "Aquavit" e do queijo tipo "Tilsit" alemão.

Têm propriedades medicinais antiácidas, anti-flatulenta, anti-helmíntica, aperiente, aromática, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, galactagoga, laxante, purgativa e é indicada para: afecção do estomago, cólica ventosa, dispepsia, dor dos nervos, estimulador da secreção de leite das lactantes, febres, gases, regular as funções glandulares e respiratórias e equilibrar o processo hídrico, vermes. Deve-se usar com cuidado pois em grandes quantidades pode ser tóxica (carvona).
Francês = carvi, Inglês = caraway, Espanhol = carvi, Italiano = carvi

Salada Japonesa


Bem leve esta salada japonesa é divertida para quem curte os pratos da Terra do Sol Nascente.
Pouco trabalhosa mais vale a pena no visual do final do prato.
Ingredientes:

01 pepino japonês.
01 cenoura vermelha.
Folhas de alface.
Folhas de rúcula.
01 unidade de tomate seco.
Lascas de queijo grana padano.
Folhas de salsa e manjericão.
01 xícara de ricota fresca.
Gengibre cortado em tiras.
01 colher de sopa de vinagre de arroz.

Montagem: 01 colher de café de açúcar.
Azeite de oliva.

Preparo:

Corte lâminas de pepino para fazer os sushis. Utilize também outras partes do pepino para fazer pétalas circulares e o leque decorativo. Com as aparas aproveite para cortar em finíssimos palitinhos. Amasse a ricota com um garfo e passe por uma peneira para ficar mais fina para enrolar os sushis.
Corte a cenoura em retângulos finos com largura de 1 centímetro. E corte também um pedaço de cenoura de aproximadamente 12 centímetros, em triangulo. (Corte as arestas formando uma barra retangular e em seguida corte na diagonal, formando duas barras triangulares). Este será o centro dos sushis. Corte as barras de cenoura em pedaços de 2 centímetros.
Corte um pedaço de aproximadamente 4 centímetros de gengibre, descasque e fatie em palitos bem finos e coloque em uma marinada de vinagre de arroz com 01 colher de café de açúcar. Deixe por cerca de 20 minutos.


Distribua a ricota sobre as lâminas de pepino e coloque um pedaço de triângulo de cenoura. Enrole e prenda com um palito. Monte uns 6 sushis destes por prato. Disponha as cenouras em retângulos formando leques.
Faça uma cama com: alface e rúcula, salsa e algumas folhas de manjericão. Salpique as lascas de grana padano. Ao centro coloque o gengibre com os palitinhos de pepino e sobre eles a unidade de tomate seco.
Monte uma rosa com as pétalas de pepino, e regue com azeite de oliva extra virgem.

Camarões empanados



Na culinária, empanar requer uma boa receita de massa para isso. Agumas massas não fixam e não envolvem o principal. No momento da fritura se desagregam e acabamos por perder os ingredientes utilizados.

Estes ficaram muito bons, uma receita a base de cerveja. Fica densa e encorpada. O resultado foi este da foto. Foram alguns camarões preparados para o almoço do dia dos pais.

Pela aparência da para imaginar o sabor e sentir o aroma. O molho foi um patê feito com camarão Sete Barbas e pimenta dedo de moça, para dar um toque picante aos espetinhos de Camarão Rosa.

Chanclis




Queijo de leite de cabra condimentado, vem da culinária àrabe=Chanclis. Como aqui estamos na cozinha do Caco, vamos a uma experiência que deu certo. Nem sempre abrimos a geladeira e encontramos todos os ingredientes que precisamos ou todasas iguarias da culinária.

Neste dia, deu vontade de comer Chanclis e tomar um vinho.

Como não tinha o chanclis, as tradicionais bolinhas de queijo condimentadas, resolvi improvisar com Ricota fresca.

Passada numa peneira de aço, fina, obtive uma textura super delicada e excelente para moldar. Preparei algumas ervas finas e uma farofinha de tomate para um das esferas e outra mais picante a base de páprica doce, pimenta caiena e Kumel.


O resultado foi excelente. Após duas horas de geladeira para fixar a forma, foram regadas ao azeite de oliva extra virgem. Ficou nota 10 e a um custo muito inferior ao Chanclis verdadeiro.

Espinafre


O espinafre,(Spinacia oleracea) é uma erva rasteira originária do centro e sudoeste da Ásia, pertencente à família das amarantáceas, cujas folhas são comestíveis. É uma planta anual (raramente bianual), que cresce até cerca de 30 cm de altura. O espinafre pode sobreviver durante o inverno em zonas temperadas. As folhas são alternadas, simples, de ovaladas a triangulares na base, muito variáveis em tamanho, desde 2-30 cm de extensão e 1-15 cm de largura, com folhas maiores na base da planta e menores no topo.

No Brasil, espinafre é o nome popular da planta Tetragonia (Aizoaceae), parecida ao verdadeiro espinafre, mas pertence à outra família botânica.

Cada 100 gramas de espinafre (Spinacia oleracea) contêm:
Calorias - 20 kcal
Proteínas - 2,3g
Gorduras - 0,3g
Vitamina A - 7400 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) - 105 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 305 mcg
Vitamina B3 (Niacina) - 0,5 mg
Vitamina C (Ácido ascórbico) - 15 mg
Potássio - 770 mg
Cálcio - 80 mg
Fósforo - 40 mg
Enxofre - 40 mg
Sódio - 25 mg
Magnésio - 7 mg
Cloro - 6 mg
Silício - 4 mg
Ferro - 3 mg
Os Espinafres na cultura popular e controvérsias
O Marinheiro Popeye, figura clássica da banda desenhada, faz frequente recurso dos espinafres, ficando mais forte fisicamente após o seu consumo. Isto é explicado, em parte, pelo popularmente referido grande conteúdo em ferro dos espinafres, que em verdade não é muito diferente de outros vegetais.

Na década de 50, várias crianças foram a óbito, com a causa mortis chamada de a Doença o “branco do olho azul”. Verificada a causa de terem ingerido espinafre batido com leite, com a finalidade de enriquecer o complexo alimentar. O caso foi abafado e os desenhos do marinheiro Popeye continuaram a ser exibidos.

Pesquisadores da USP sugerem que se dê preferência a outras folhosas na nossa alimentação.

O vegetal tem ainda um alto índice de ácido oxálico, que inibe a absorção e um bom aproveitamento desse mineral pelo organismo. Estudos mostram também que o ácido oxálico do espinafre pode interferir na absorção do cálcio presente em leites e seus derivados. Também é possível que o consumo de grandes quantidades de espinafre pode causar um efeito tóxico na pessoa que o ingere.

COMO COMPRAR
O espinafre deve estar limpo, com as folhas de cor verde uniforme, sem sinais de murchamento. Não compre se as folhas estiverem com cor verde-amarelada, ou se as folhas e talos estiverem com pontos escuros. O espinafre já higienizado e embalado deve estar exposto em gôndolas refrigeradas. Verifique sempre o prazo de validade. Depois de comprado, deve ficar pelo menor período de tempo possível fora da refrigeração. Melhores preços são alcançados de julho a novembro.

COMO CONSERVAR
O espinafre deve ser mantido preferencialmente na geladeira, pois tem durabilidade muito baixa. Sob refrigeração, pode ser mantido por no máximo 5 dias. Em condição ambiente, pode ser mantido de um dia para o outro, desde que o maço seja imerso em uma vasilha com água e mantido em local fresco. Antes de colocá-lo na geladeira, lave as folhas, escorra o excesso de água e coloque-o em sacos de plástico perfurados ou em vasilha de plástico rígido.

O espinafre não deve ser colocado no mesmo saco de plástico onde está frutas maduras ou hortaliças como o tomate, pois neste a cor mudará de verde para amarelo mais rapidamente. Para congelar, lave bem o espinafre, seque-o com papel toalha ou deixe escorrer naturalmente. Embale-o em saco de plástico e retire o ar. Pode ser conservado por 30 dias.

COMO CONSUMIR
Antes de cozinhar o espinafre, lave as folhas em água corrente e escorra o excesso de água. A água retida nas folhas, em geral, é suficiente para o cozimento. Se necessário acrescente pequena quantidade de água, de modo a preservar as vitaminas. Cozinhe somente pelo tempo necessário para que as folhas murchem e fiquem macias. Se preferir, cozinhe no vapor, usando uma panela própria ou improvisando com uma peneira colocada sobre uma panela com água fervente. O espinafre também pode ser usado em sopas, suflês, omeletes. É ótimo como recheio ou acompanhamento de massas como macarrão, quiche, tortas, pastéis e assados. Folhas bem novas, podem ser usadas cruas em salada. Para usar o produto congelado, descongele-o em água fervente com sal ou diretamente durante o preparo de pratos cozidos.

DICAS
* Os talos podem ser utilizados em sopas, feijão ou em refogados com temperos e ovos batidos.
* Experimente usar o espinafre refogado, com azeite de oliva, cebola e passas brancas como recheio de sanduíche, com pão integral ou pão francês.
* Temperos para o espinafre: limão, cebola, cheiro-verde.

Os melhores meses para compra

Julho/ Agosto/ Setembro/ Outubro e Novembro

Maria José L. F. Matos — Economista Doméstica — Emater-DFSelma Aparecida Tavares — Economista Doméstica — Emater-DFFausto Francisco dos Santos — Pesquisador — Embrapa HortaliçasMário Felipe de Melo — Eng. Agrônomo — Emater-DFMilza Moreira Lana — Pesquisadora — Embrapa Hortaliças
Embrapa Hortaliças Internet:
http://www.cnph.embrapa.br/


Emater DF geral@emater.df.gov.br

Referências:
Tom P. Coultate. Food: The chemistry of it´s components (em Inglês).
Quinta. Ed. Royal Society of Chemistry, 2009. 488 p. ISBN 978-0854041114 http://www.portalverde.com.br/alimentacao/perigos/espinafre.htm

sábado, 8 de agosto de 2009

"Rótulos delatam pegadinhas nas embalagens"

Informação nunca é demais. Interessante esta matéria que retirei do Portal Minha vida, e divido com vocês.
"A dieta só funciona para quem sabe interpretar os dados nutricionais
Verificar as informações nutricionais disponibilizadas nos rótulos alimentícios é sempre aconselhável. Com elas, você fica a par não só das calorias que vai ingerir como também dos nutrientes que fazem parte do alimento escolhido. Algumas confusões na hora de lê-los, no entanto, podem atrapalhar o equilíbrio da sua alimentação. Os enganos normalmente acontecem quando você lança mão de algum produto pensando ser benéfico para um objetivo que ele não é capaz de atender. Para não correr o risco de comprar gato por lebre, a responsável pela equipe nutricional do MinhaVida, Roberta Stella, montou uma lista das confusões comuns na interpretação de estampas mais usadas nos alimentos.
Sem gordura transDe acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alimentos que apresentam até 0,2 gramas de
gordura trans não precisam declarar a quantidade da gordura, podendo ser expressa como zero ou não contém gordura trans , explica a especialista sobre as informações comumente encontrada nos rótulos. Porém, o que você deve verificar é se, entre os ingredientes, existe gordura vegetal hidrogenada. Quando há esse ingrediente, o alimento apresenta gordura trans, mesmo não sendo declarado , alerta Roberta. Além disso, ela lembra que, como a porcentagem de valor diário de gorduras trans não é estabelecida, os rótulos não indicam nenhum valor de consumo. O conselho da nutricionista é ter em mente que a quantidade da gordura não deve ser superior a 2 gramas diários.Sem colesterolPasseando pelas prateleiras dos supermercados, é fácil encontrar óleos de origem vegetal com a informação de que são isentos de colesterol. Segundo Roberta, dizer que os óleos vegetais são livres de colesterol, é o mesmo que dizer que a chuva é molhada, já que o colesterol só é encontrado em alimentos de origem animal. Quando o rótulo de certo produto indica que ele é livre de colesterol não necessariamente ele é melhor que outro com a mesma composição. Um óleo vegetal que estampa sem colesterol em sua embalagem não se difere de outro óleo vegetal que não apresenta este tipo de comunicação , exemplifica. O raciocínio, lembra ela, também vale para os cremes vegetais. DietRelacionar alimentos diet com alimentos de baixas calorias é a confusão mais freqüente com esta estampa nos rótulos. A nutricionista do portal MinhaVida esclarece que os alimentos diet são aqueles que sofrem modificações na composição de nutrientes para atender uma condição específica. Produtos com restrição de
carboidratos, por exemplo, atendem aos diabéticos. Aqueles com restrição de sódio são indicados aos hipertensos . Para que o alimento seja considerado diet, a quantidade de determinado nutriente deve estar presente em valores não significativos, ou ainda, nulos. Mas isso não significa que o alimento apresente, necessariamente, uma redução de calorias. Um bom exemplo é o chocolate diet, que possui a mesma quantidade de calorias da sua versão tradicional. LightO termo light é empregado em alimentos que apresentem uma redução mínima de 25% em calorias ou em algum nutriente, comparando com sua versão original. A diferença entre os alimentos light e diet é que os primeiros não são formulados para atender uma condição específica, como é o caso dos produtos diet. Entretanto, um alimento diet que tem uma redução mínima de 25% nas calorias também pode ser considerado light. Isso explica porque os alimentos anteriormente classificados como diet são, hoje em dia, descritos como light , fala a nutri sobre pães e refrigerantes encontrados no mercado. Outra diferença entre light e diet é que os alimentos light costumam apresentar uma tabela comparativa com o alimento base. Na tabela, é possível descobrir em qual característica nutricional do alimento foi feita a redução. O que deve ficar claro é que nenhum dos dois tipos de alimento (light e diet) tem sempre o valor calórico reduzido , alerta Roberta. Ainda de acordo com ela, analisar estas diferenças nos rótulos é fundamental para que a comunicação dos alimentos não se torne uma armadilha. Fonte ou rico de vitaminas? Para atingir a quantidade diária de
nutrientes recomendados, vale optar por alimentos fontes deles. Ou será que a melhor alternativa é escolher aqueles que são ricos no nutriente que você procura? Realmente existe diferença entre as duas especificações das embalagens. Quando você lê que o produto é fonte de vitaminas e minerais, por exemplo, não significa que ele é rico em tais nutrientes , ressalta a especialista. A explicação é: para que o alimento seja classificado como fonte, ele precisa conter, no mínimo, 7,5% do valor diário (%VD) para alimentos líquidos e 15% do valor diário para alimentos sólidos. Agora, para serem classificados como ricos, eles precisam ter o dobro da porcentagem indicada para ser fonte. Ou seja, um valor mínimo de 15% do valor diário para líquidos e 30% para os sólidos , ensina Roberta."

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

File Czernoch


Bombom de cottage com damasco turco, tetê de Moine e file mignon em crosta de ervas finas e pancetta regados com molho de manteiga clarificada e pimenta rosa.


Esta composição resultou neste presente aos meus amigos Czernoch em München(Munique). A preparação e o nome foram dados em agradecimento pela hospitalidade por quando lá passei.


Estou aguardando sua visita para retribuir. O apoio que recebemos em um país tão diferente e com um idioma tão complexo não poderia ter sido melhor. É uma família nota 10.


Hospitalidade e carinho estão no sangue destas pessoas. A Alemanha é um território singular. Vale a pena mesmo. Com certeza ainda andaremos por lá. Muito obigado amigos.

Guten Apettit!!

Para quem se interessar,indo a München, aqui vai uma dica: é sempre bom andar com um destes no bolso.
















A receita esta no Gastronomia & Negócios.

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/home/cozinha_gen/ver/1270/filet-czernoch-

Rösti


De origem Suiça, este prato é simples, prático e rápido de ser preparado. Contudo, algumas peculiaridades são de vital importância para seu sucesso. A principal delas é a escolha das batatas. A batata Asterix é a mais indicada,pelas suas características e propriedades. Além disto,depois de cozidas e raladas devem ficar por 24 horas em repouso na geladeira, antes de serem usadas.

O interessante é que a batata ralada pode ser conservada até por uma semana na geladeira sem amolecer e escurecer.

O recheio fica a critério. Este fiz com pancetta e queijo Gouda. Aliás são duas paixões de tempos remotos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Abadejo grelhado sobre espelho de reduzido de capim limão e molho de ostra, com deck de abóbora e espuma de coco.



O bom e velho Abadejo. Um peixe delicado, de sabor leve e que acompanha muito bem as inúmeras variações que propomos na cozinha. Seja frito ou grelhado, mesmo sob um brando cozimento, é versátil e de boa aceitação. Podemos dizer que é um coringa no quisito peixes do mar.

Assim , grelhado sob este espelho de reduzido de capim limão e molho de ostra, com deck de abóbora e espuma de coco, mostra bem esta postura. É um prato inspirado na cozinha Thai, onde o capim limão é fundamental.
Também a nossa abóbora tem seu papel garantido e emoldurada por espuma de coco.

Saudável, com certeza o peixe deveria estar presente em pelo menos três das nossas refeições durante a semana.
A receita esta publicada no site Gastronomia &Negócios:

domingo, 2 de agosto de 2009

Uma Belga loira.

Quem me conhece sabe que sou muito resistente às bebidas alcoólicas. Mais não sou de ferro, nem Santo também. Se estiver no inverno ou sob temperaturas baixas, uma bebidinha vai muito bem para mim.

Desta vez foi em Bruges, uma cidadezinha medieval no norte da Bélgica. Não resisti e tomei a famosa cerveja Leffe Blond. E sem miséria fui logo atacando um copo de 500 ml. Tudo perfeito estava em uma cidade medieval, degustando uma cerveja com tradição secular e saboreando um filé ao molho de cogumelos e uma chuva fina esfriando mais a temperatura externa, uns 9°.


Bem, eu estava em Bruges, mais a cerveja é de outra região. E é sobre ela que vão as informações. A origem do local de fabricação da cereja Leffe.

A abadia de Notre-Dame de Leffe foi fundada em 1.152 às margens do rio Meuse, na província de Namur, região sudoeste da Bélgica. O local, chamado Valônia, é umas das três regiões autônomas do país e a língua oficial é o francês. Como em muitos mosteiros da Europa, a abadia fabricava sua própria cerveja. Utilizando conhecimentos e receitas passadas de geração a geração e ingredientes nativos da região, os canônicos desenvolveram uma receita única de Ale.


Com o passar dos séculos, a abadia passou por tempos difíceis. Foi destruída por enchentes, fogo e por tropas durante guerras e revoluções. Após inúmeras interrupções na fabricação de cervejas, os canônicos retornaram a produção em 1952. Atualmente, são produzidos cinco estilos de cerveja Leffe, e a marca pertence à InBev, que continua pagando royalties para a abadia.

A Leffe Blond possui coloração amarelo-ouro vibrante, espuma rica e cremosa. Libera aromas de banana, laranja e coentro. Possui bom corpo, acidez e longa persistência aromática. Devido à facilidade de degustação, ela é uma boa opção para quem quer ingressar no mundo das cervejas abadias belgas. Sua harmonização é convidativa para pratos a base de carne vermelha, ervas e azeite de oliva. Também combina muito bem com queijos macios como gruyère, emmenthal e gouda.

Leffe Blond
Estilo: Abbey (cerveja de abadia)
Volume Alc.: 6,6% ABV
Temp. Ideal: 8-10ºC
Origem: Dinant – Bélgica

Aparência: Dourada, levemente turva, boa formação e média duração de espuma.

Aroma: Frutado, doce, fermento, floral.
Paladar: Malte, doce, uva branca, fermento, amargor final.

Recém chegada ao Brasil, a Leffe Blond é uma Belgian Ale, produzida pela Artois (Interbrew), e trazida ao Brasil pela Ambev. Mais se tiver oportunidade, prefira tomá-la em Bruges ou em qualquer outra cidade da Bélgica.

Eu recomendo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Pomodori secchi

Tomate seco
Tentador. Atrativo que nos leva a compulsão. Versátil na cozinha, este fruto preparado desta forma nos permite desenvolver inúmeras receitas tendo como base ou mesmo como complemento ou simplesmente elemento de finalização ou acabamento de um prato.

De sabor adocicado e picante, os temperos utilizados darão ao final do tempo de maturação de repouso, o sabor tão esperado. Também não podemos deixar de considerar a procedência e a qualidade do azeite de oliva utilizado para este repouso.

Já falei anteriormente, nos índices de acidez dos azeites, e isto faz também uma grande diferença no sabor final. Prefiro utilizar os de acidez igual ou inferior a 0,5%.

O tomate seco, o fruto desidratado e misturado a temperos como alho e ervas e na infusão de azeites de oliva, já é um produto comum nos supermercados e casas especializadas em produtos gourmet. O que nos trás certa praticidade cotidiana.

Só não podemos deixar de lado é o prazer do artesanal, das técnicas familiares, das receitas e dicas passadas de geração a geração.

Essa é uma típica metodolo-gia italiana sulista da região mediterrâ-nea, onde o sol é o grande parceiro nesta preparação original dos “pomodori secchi”. Quase uma decoração obrigatória das varandas das casas e vilas da região abaixo de Nápoles, indo até a Sicília.

A idéia original era simplesmente a de conservar os frutos para consumo futuro. O que não se imaginava é que isto seria transformado em uma iguaria apreciada por milhares de pessoas ao redor do mundo.

Hoje, o forno faz o papel do sol do mediterrâneo, para aqueles que apreciam o trabalho e sentem o prazer da sua feitura.

As grandes recepções foram sem dúvida o grande fator de divulgação destes tomates, principalmente a partir da década de 1980, tornando-se moda servi-los de inúmeras formas em seus pratos. Pela apresentação, cor, aroma e sabor, agradaram a todos.



Tem quem aprecie no sanduíche, no risoto, decorando saladas, servido como entrada... A versatilidade do tomate seco ganhou o mundo e já não guarda muitos segredos.



Cada unidade de tomate seco tem cerca de 40 calorias, o caso é que o preparo do tomate seco leva açúcar (cerca de meia xícara para cada quilo de tomates) e ainda é conservado em azeite, um óleo que faz bem ao organismo, mas contém muitas calorias também.

Seria o equivalente a uma colher de maionese. Só que podemos comer uma colher de maionese e nos dar por satisfeitos, mas já com os tomates, difícil ficar somente com uma unidade.

O importante, na realidade, é não descaracterizar a originalidade e simplicidade da receita, que se trata de um verdadeiro patrimônio para os italianos.
Usando bons ingredientes para o tempero, ele pode ficar ótimo feito no forno – mas nenhum tomate seco produzido assim já se assemelhou àquele seco ao sol.

A elaboração de tomate seco depende da variedade usada. Devem-se usar frutos com casca mais grossa, com menos sementes e mais firmes. No Brasil é possível encontrar tomates com essas características, ‘tipo italiano’. Os tomates do tipo “Débora” “Andréia” também ficam bastante razoáveis e rendem um tomate seco de boa qualidade.

Cerefólio

O cerefólio constitui uma das muitas dádivas culinárias trazias pelos romanos para a Europa.
Se bem que hoje seja uma erva utilizada em todo o continente, na Idade Média chamavam-lhe "salsa dos ricos", pela sua dificuldade de obtenção, aliada a uma parecença acentuada com a salsa.
Possuindo o aroma delicado das sementes de anis, o cerefólio é apreciado pelos franceses para dar gosto a omeletas e pratos de peixe, combinando ainda particularmente bem com sopas cremosas e peixe fumado; no entanto, talvez a sua melhor aplicação seja na salada: recém-cortado e polvilhado sobre os legumes mesmo antes de servir... E se a refeição for de festa, nada melhor que uma infusão de cerefólio para ajudar a digestão!

Usos

A sutileza é fundamental quando utilizamos o cerefólio na cozinha. Embora, ele nunca domine o sabor de um prato, muitos cozinheiros utilizam para realçar o aroma de outras ervas que o acompanham na receita. Cerefólio compõe a tradicional "fines herbes" francesa, e ingrediente fundamental do clássico molho béarnaise.

Folhas picadas de cerefólio podem ser usadas em sopas e molhos suaves, consomés, saladas de folhas, queijos, peixes cozidos ou defumados, frutos do mar, omeletes e ovos mexidos, legumes refogados, carne de galinha e molhos delicados de manteiga, como o béarnaise; é um dos itens da mistura de ervas finas essencial na cozinha francesa.

Erva aromática, da família da cenoura, originária da Rússia e da Ásia Ocidental, cultivada desde o início da Era Cristã e introduzida no restante da Europa pelos romanos. Apresenta semelhanças com a salsinha, mas é mais adocicado e mais aromático.

De talos rígidos e folhas frisadas, é uma das primeiras plantas a aparecer na primavera; cresce facilmente e prefere um clima fresco e úmido. Uma das "fines herbes", é essencial na cozinha francesa, suplantando freqüentemente a salsa, com a qual se assemelha, embora o aroma faça lembrar o anis. É muito delicado, o que obriga a cuidados especiais em cozimentos demorados e de altas temperaturas.

O nome significa "folha de alegria". Na França é uma erva culinária indispensável. O sabor puxa para o anis, o que valoriza as receitas de peixes, ovos e queijos cremosos. Importante adicionar o cerefólio no final do cozimento, pois ele perde o sabor se ficar muito tempo no fogo.

Cerefólio é um tempero moderado, agradável, de sabor sutil. Tem a propriedade de melhorar qualquer mistura de ervas.

Use o cerefólio tal como a salsa, embora seu melhor emprego seja espalhado sobre a salada, pouco antes de servir.

Apresentação

Folhas – frescas e secas / Sementes - secas. Semelhante à salsa, cresce a uma altura aproximada de 50 cm. Tem folhas verdes e rendilhadas com o aroma semelhante ao anis. Produz flores brancas minúsculas.



Outros Nomes - cerefolho, folha da alegria
Nomes em outras línguas
Inglês: chervil ou french parsley
Italiano: comune
Francês: cerfeuil
Nome Científico - Anthriscus cerefolium

Descrição - pode ser liso ou crespo, usam-se as folhas frescas ou secas e também as sementes secas
Britton, N.L., and A. Brown. 1913. Illustrated flora of the northern states and Canada. Vol. 3: 20. Courtesy of Kentucky Native Plant Society. Scanned by Omnitek Inc.

Quantidades sugeridas para uso em vários pratos:
2 colheres (sopa) de cerefólio desidratado para 1 1/2 kg de peixe.1 colher (chá) de cerefólio fresco na sopa e em caldos.

Procedência - Oriente e região mediterrânea da Europa

Características - sabor parecido com a salsinha, mais adocicado e mais aromático e com odor semelhante ao anis, lembra também levemente a mirra; nunca domina inteiramente o sabor de um prato, mas realça o aroma de outras ervas.
Propriedades - analgésica, antiinflamatória, depurativa, digestiva e diurética

Dicas - em pratos quentes, usar ao final da cozedura, para não perder sabor e aroma; a sutileza é fundamental no seu uso; pode-se manter seu sabor preservando-o em vinagre de vinho branco.

Uso medicinal: Seu chá é depurativo e refrescante da pele. Cru ou em infusão (chás) estimula a digestão e alivia problemas circulatórios e hepáticos. Combate o reumatismo e a baixa pressão circulatória. É diurético. Purifica o sangue e é digestivo.Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.

Comprando Maços do cerefólio fresco são encontrados em feiras, mercados e supermercados. Escolha os ramos com as folhas mais viçosas e que não estejam escurecidas nem murchas.

Conservando Fresco: o ideal é que seja consumido logo após a colheita, mas pode ser acondicionado em embalagem plástica limpa e seca, por três dias, no máximo.Como secar: pode ser seco ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, por alguns dias. Quando estiver seca, separe as folhas dos ramos.
Seco: conserve em recipiente fechado, em local fresco e ao abrigo da luz

Preparando Lave os ramos em água corrente para remover a terra e as impurezas e deixe de molho em solução anti-séptica para verduras diluída em água. Pique as folhas e espelhe-as sobre os pratos na hora de servir.

Curiosidade

Conhecida como a 'salsinha chique'. Uma forma de manter o seu sabor é preservá-lo em vinagre de vinho branco.

Dicas
Para preservar seu aroma, adicione as folhas da erva apenas no final do cozimento.
O cerefólio seco possui menos aroma do que o fresco. Portanto, se você for utilizar a erva seca, dobre a quantidade pedida na receita.
Não devem ser cozidas por longos períodos de tempo para que não haja perda do aroma.
http://www.falecomfleischmann.com.br/culinaria/default.asp?page=http://www.falecomfleischmann.com.br/culinaria/dicas_do_padeirito/pageTemperos.asp?id=19

Uno regalo di amici in Verona.

Em viagem pela Itália experimentei o sistema de B&B (Bed and breakfast - Città in Provincia di Verona) – in Verona Città. Ao contratar os serviços via Internet não fazia idéia do que iria encontrar. Era uma experiência diferente de hospedagem. Ficar hospedado em uma casa comum, ao contrário de um hotel convencional.

“Il Bed and Breakfast Alemi è collocato a pochi minuti dal centro storico di Verona e si trova sulla strada che porta sul Lago di GardaSi possono raggiungere i principali monumenti della città, la stazione ferroviaria, lo stadio e l'Ospedale di Borgo Trento, tramite l'autobus. L'ambiente è molto curato ed elegante.La padrona di casa, la signora Dina, è a Vostra disposizione per offrirVi un soggiorno in un'atmosfera familiare ed accogliente. Al mattino Vi aspetta un'abbondante colazione.Vengono parlate 5 lingue: italiano, spagnolo, inglese, francese e tedesco”

Esta descrição do serviço fez a diferença. Embora não falasse o português. Mais o italiano eu entendo o suficiente para travar uma boa comunicação.

Surpreendente para muitos é a hospitalidade dos italianos, mais para nós que somos descendentes, estamos sempre tentando fazer o melhor para agradar aos outros. Principalmente se o assunto é “comida”.

A Srª Dina nos recebeu maravilhosamente bem, sentimos ali, um perfeito clima de família. Estávamos em casa.

Um verdadeiro presente para viajantes em busca de novas relações e não só de turismo convencional.

Neste contato, um presente me foi passado, este patê com alcaparras é uma coisa maravilho-sa.

Suave e super saboroso.

Já fiz duas vezes e não tem quem não goste!!!

Grazie Dina !!



Se for a Verona, se hospede com eles, eu recomendo é tratamento 5*****

http://www.bebalemi.com/
BED AND BREAKFAST ALEMI Via San Marco, 80- 37125 Verona.

Cell. +39 3478880330
info@bebalemi.com