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1ª Associação de Chefs do Litoral do Paraná

Recebemos o títulos de Master Chef.

Mignon de coelho

Rolinho de mignon de coelho em laminas de pata negra com portobelo grelhado e aspargos verdes sobre veludo de batatas e gema cozida em baixa temperatura.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Panacota com molho de limão siciliano, calda de chocolate e frutas vermelhas


Para encerrar as postagens deste mês, vamos a uma sobremesa mais fria para compensar o calor de 33º . Algo leve, tradicional mas com personalidade e título de nobreza, a Panacota. A Panacota é um creme cozido, com base de creme de leite, açucar, e gelatina. Simples mais ao mesmo tempo sofisticado, versátil porém requer antecedência no preparo, pelo menos 12 horas de geladeira.
Foto - Carlos Baldo
O molho de limão siciliano da um toque mediterrâneo ao prato e desperta os sabores das frutas de acompanhamento. Neste eu utilizei leite evaporado e um pouco de leite condensado. A acidez do limão dá o ponto de molho -(cuidado com a quantidade, para não aglutinar além do ponto).

E frutas optei pelos morangos e cerejas.

Chocolate meio amargo sempre.
Rendimento: 08 porções

Ingredientes:

900ml de creme de leite
150ml de leite
80gr de açúcar
frutas vermelhas - morangos e cerejas.
2 colheres (de sopa) de baunilha
7 folhas de gelatina incolor
1 limão siciliano
1 lata de leite condensado
Preparando:

Em uma panela ferva o creme, leite, 80gr de açúcar e baunilha em fogo baixo. Deixe esfriar por alguns minutos.
Hidrate as folhas de gelatina em água gelada por um minuto. Aperte bem a gelatina com as mãos para escorrer toda a água e dissolva no líquido da panela. Mexa bem.
Distribua em forminhas e deixe na geladaira por 12 horas.
Faça um molho com o suco do limão siciliano e o leite condensado.
Deixe esfria e sirva com a Panacota.

Lavanda


Aos que pensam que a Lavanda é somente uma essência da perfumaria, aqui vão algumas informações na área da culinária e gastronomia.

As formas de preparo:
Dicas - Seque as flores de lavanda em forno muito baixo (80ºC) ou ao sol por alguns dias.
Foto - Carlos Baldo

No açúcar - Coloque 1 colher (sopa) de flores de lavanda secas e amassadas em um pote hermeticamente fechado com 5 xícaras (chá) de açúcar. Tampe e deixe descansar por, no mínimo, 5 dias. Separe as flores do açúcar, peneirando-o. Utilize esse açúcar para salpicar salada de frutas e biscoitos. Também junte ao creme de leite fresco batido ou, ainda, use-o em receitas de sobremesas e geléias.

No pão...Aromatize a geléia de maçãs com flores de lavanda frescas ou secas, acrescentando-as no início do cozimento.

RefrescoFaça uma infusão com água e flores de lavanda frescas ou secas e coloque em limonadas e chás gelados.

Creme cheiroso - Prepare um creme inglês de lavanda, colocando ½ colher (chá) de folhas de lavanda frescas para cada ½ litro de leite antes de fervê-lo. Coe e termine o creme normalmente.

Da mesma forma, aromatize o leite que usará para fazer um pudim com flores de lavanda frescas ou secas.
Para assados - Substitua o alecrim por lavanda seca em assados de cordeiro e aves.

Manteiga aromatizada - Aromatize manteiga com lavanda para ser adicionada à grelhados ou assados – saídos do forno ou da grelha — no momento de ir para a mesa.
Preparo da manteiga: pique 1 colher (sopa) de ciboulette, 1 colher (sopa) de cerefólio e 1 colher (sopa) de flores e folhas de lavanda frescas. Junte 125 g de manteiga, 1 colher (sopa) de limão siciliano, sal e pimenta moída na hora. Misture bem ou processe. Molde em forma de salsicha fina e guarde no freezer, envolva por papel-filme. Para utilizar, corte uma rodela e disponha sobre porções de carne (peixe ou ave) quentes, na hora de servir.
Atenção! Sempre use lavanda fresca, nunca a que vem em sachês perfumados ou em óleos essenciais, que são destinados à perfumaria e não para uso culinário.

domingo, 27 de setembro de 2009

Pão italiano recheado



Depois da cirurgia, uma das coisas que tive vontade de comer após o período de readapta-ção, não foi nada de extraordinário ou extravagante. Senti vontade de morder um pãozinho fresco e sentir e ouvir o barulho do crocante da casca ao ser mordida.

Foto - Carlos Baldo

Não estava fazendo questão de nada para acompanhar, era só o desejo de morder o pão. E para minha decepção, não dei conta de mais que duas mordidas pequenas.
O pão também é um pouco complicado para nós.
Mais o desejo foi saciado, escutei e senti o crocante do morder o pão.

Passado alguns belos meses, preparei este ai, para ver no que daria a experiência. Um belo pãozinho italiano, crocante e fresquinho. Preparei um recheio de copa-lombo, tomatinhos cereja, alho poro, um dente de alho fresco picadinho, cebola ralada, queijo catupiry, creme de leite fresco, orégano, tomilho, sal e pimenta.
O aroma ficou de matar, o sabor também. Porém, novamente, só duas pequenas porções desta maravilha conseguiram me saciar durante a degustação.
Os demais presentes adoraram e disseram que bom que eu não estava comendo, dá para imaginar o porquê!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O brincar com os temperos

Conservadas em vinagre Foto - Carlos Baldo

Uma das boas coisas do cozinhar é o brincar com os temperos. Para quem gosta desta arte, um dos melhores momentos é o de estar entre bancas de temperos em um mercado. Uma área em especial é muito atrativa, a das pimentas. Sejam elas em pó, desidratadas ou in natura.

Conservadas em vinagre Foto - Carlos Baldo
Preparar aquelas que em especial iremos utilizar em nossos pratos e ter em nossa cozinha é um momento todo especial. A combinação de graus de ardência ou calor de cada pimenta é uma verdadeira alquimia.

Foto - Carlos Baldo
Em 1912 um químico chamado Wilbur Scoville que trabalhava para a companhia farmacêutica Parker Davis desenvolveu um método para medir o nível de "calor" das pimentas. O teste foi chamado depois de, " Scoville Organoleptic Teste ". No teste original, Wilbur misturou pimentas puras moídas com açúcar e água.

Wilbur Scoville


Dedo de Moça em azeite de urucum Foto - Carlos Baldo

Provadores tomavam a solução em concentrações crescentemente diluídas, até que eles alcançaram o ponto que o líquido já não queimava a boca. Um número foi então dado a cada pimenta, baseado em quanto precisou ser diluída até que eles já não pudessem provar (sentir) o calor. É um procedimento de diluição subjetivo, levando em conta o gosto.

Dedo de moça Foto - Carlos Baldo

A ardência (ou fator de calor) das pimentas é medida em múltiplos de 100 unidades. Da Sweet Bell, zero unidades de Scoville ao poderoso Habanero, 300,000 unidades de Scoville! A substância que faz uma pimenta tão quente é chamada Capsaicina, que fica entre 15,000,000 e 16,000,000 unidades de Scoville!

Murupi do Amazonas Foto- Carlos Baldo

Escala de Scoville

Clique na imagem para ampliar

Costelinhas com batatas


Foto - Carlos Baldo
Costelinhas de porco já são boas da maneira mais simples possível, recebendo um tratamento especial ficam irresistíveis. Foi isso que aconteceu com estas ai.

Sempre gostei de carne de porco fresca, por ser mais segura para o consumo, mas nem sempre é possível comprá-la assim ou por falta de tempo ou por não achar um fornecedor com responsabilidade e segurança no manuseio e conservação.

Não é o caso, e ao acaso, numa das minhas investidas no supermercado, descobri um produto nota 10. Estas costelinhas são de origem do Rio Grande do Sul. Embaladas a vácuo e marinadas em um tempero melhor ainda. Parecem ser defumadas, e apresentam bastante carne. Prontas para o forno. Basta retirar da embalagem e esperar o tempo de assar.

Aliando estas costelinhas às batatas que aprendi preparar com o marido inglês da prima da minha esposa, o prato ficou fantástico. Elas passam por três etapas de preparação. Cozimento, batida, e fritura em forno. Parece complexo, mais vale a pena. Ficam douradas, com uma textura crocante no exterior e cremosas no interior.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Redonda de berinjela e acompanhantes





Foto - Carlos Baldo
Quebrando o paradigma de que as tortas de pão de forma tem de ser retangulares, surgiu a Redonda, sem o pão de forma redondo.

Como as demais, é montada em camadas. Esta eu fiz um recheio de beringela com cebola e alho para a camada de base. Uma segunda camada com queijo mussarela ralado e ricota peneirada.

Esta é outra técnica que eu já adoto a muito tempo é a de passar pela peneira bem fina, a ricota. Qualquer massa assim fica muito mais leve e mais maleável para o trabalho.

Adicionei um pouco de maionese para dar liga e o tratamento de borda. Tratamento de borda é levar o recheio para as extremidades, formando uma cova no centro.


Foto - Carlos Baldo
Como a montagem foi feita em uma forma redonda de fundo removível, fica muito bom de trabalhar. Neste vazio, foi colocado um refogado de sobre-coxas de frango desfiadas com tomates e ervas.

Usar Sobre-coxas, deixa o recheio mais úmido, a carne é mais macia também. Nada contra peito-de-frango, mais é a minha preferência para este tipo de preparo.

O recheio é depositado como em uma cova. Adicionei também um pouco de ervilhas, cerca de 1/3 da lata.
Sobre esta camada foi a última de pão e uma cobertura leve de maionese, só para umidificar o pão e dar aderência a cenoura ralada e o restante das ervilhas.



Foto - Carlos Baldo

Uma hora e meia de geladeira, esta firme para ser desenformada e servida como um lanche mais reforçado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quenlles de Mandioca Chantily com molho Trípoli

Quenelles de mandioca chantily. Alguns nomes aparecem com a ajuda dos outros. Este estava sem nome, não sabia como iria denominar este quenelle.
Foto - Carlos Baldo
Mandioca Chantily, acho que ninguém ouviu falar ou viu um pé desta espécie.

Na verdade este nome veio da textura alcançada com a semelhança com o creme chantily. O quenelle ficou com uma crosta super fina e crocante com o interior quase que um creme leve e sem a textura tradicional da mandioca, sem fibras ou grumos.
Para se ter uma idéia mais próxima, imagine a textura de uma Nhá Benta. É isso ai. Desmancha na boca. Par acompanhar, usei o molho Trípoli e para decorar, fios de confit doce de pimenta americana com laranja.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Gambetetti al Vesúvio - Camarões ao Vesúvio




Imponente como o Vesúvio, este prato é e dar água na boca. Se ele fosse preparado na Baia de Nápoles ficaria melhor ainda. Teria a inspiração in loco, mais como não foi possível só pude mesmo lançar mão da memória e usá-la durante a sua criação.


Foto - Carlos Baldo

Os camarões rastejando sobre a pirâmide de hadock em ângulo descendente criam a forma do belo monte. Devastador nas suas erupções assim como nesta apresentação. O molho final, como numa corredeira cobre as lacunas e o hadock que forma a base de tudo. Visual, aromático e saboroso. Vale a pena degustar.
A receita esta no site:

domingo, 20 de setembro de 2009

Pacu embriagado na cerveja


Foto - Carlos Baldo
Fugindo um pouco das carnes vermelhas, fui buscar este Pacu. Deixei o pobre se embriagando na cerveja e cheirando alguns temperos mágicos de véspera. Fiz alguns cortes seguindo a linha das costelas e coloquei escamas de alho, no interior, só uma ramada de salsa para aromatizar.
Fotos - Carlos Baldo
De acompanhamento uma musseline de mandioca e um belo e cheiroso Molho Tripoli, elaborado a base de camarões, uvas passas brancas sem semente e tâmaras sem caroço e algumas pitadas de especiarias da região.
Foto - Carlos Baldo
Bem Mediterrâneo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cookies light

A verdade é que tudo que comemos irá gerar um resultado de alteração de peso. Assim sendo, o que temos a fazer é tentar comer da melhor forma possível e de preferência pelos alimentos mais naturais e mais leves.

Foto - Carlos Baldo

Minha esposa pediu para que eu desse uma vasculhada nos meus manuscritos para encontrar um biscoitinho que fosse ideal para ser consumido durante seu período de reeducação alimentar (dieta para os íntimos).

Dai, o resultado foi este, mais light impossível, rico em fibras e adoçado com mel. Estes cookies são muito bons, leves, macios e desmancham na boca. Esse ai são fugitivos da tradicional essência de baunilha. Usei abacaxi, combina mais com dieta e amêndoa tem gordura boa. O chá foi de laranja com canela e hortelã.
Foto - Carlos Baldo Destes cookies a receita fico devendo. São os tais segredos de estado (RUDCDC- Reino Unido da Comida do Caco).

Com alguns Euros ou Libras dá para encomendar alguns para saborear.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Filé Rotijala

De volta a Thailândia, com combina-ções simples e picantes, mais um filé toma forma de um prato exótico e muito saboroso.

Foto - Carlos Baldo
A diferente forma de apresentação deste crepe dá muita leveza ao prato. É uma renda de desenhos únicos que emolduram o filé. De delicada elaboração, este complemento pode ser utilizado em diversas alterações, doces e salgadas.

Acompanhando o filé e estas meias luas de mãça carameladas e levemente picantes, dão um toque especial. É levemente picante com a presença da pimenta Dedo de Moça. Para este tipo de procedimento prefiro usar a pimenta fresca, por ser mais saborosa e não ter somente a caractística de ser um tempero picante. Além da coloração vermelho intenso.

O gostoso da cozinha Thai é aprender que um prato não é só um prato, ele também é algo superior e deve ser preparado com muita dedicação e empenho.

A receita completa esta no site Gastronomia & Negócios:

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/home/cozinha_gen/ver/1376/file-rotijala

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Recebendo uma amiga....

Recebendo uma amiga, em um jantar temático (Thai), queria finalizar com um chá digestivo seguindo a linha do foco thailandês e saindo dos tradicionais licores. Foi então que saí a procura de algo diferente.


Foto - Carlos Baldo


Na culinária Thai, o chá de Capim Cidreira é bem presente no paladar e na elaboração de grande maioria dos pratos, mais eu queria algo marcante. Algo de extrema personalidade e que desse um visual exótico como ao dos pratos antecedentes.

Só poderia ser o HIbisco comestível, a Rosela. Do início da preparação e a espéra para a degustação fazem deste chá um espetáculo a parte para os comensais. Começando pela aparência diferenciada.

Não estamos falando do tradicional sache amarradinho por um barbante, mais sim do cálice da flor. De cor vermelho intenso, e de forma de uma gota estilizada, esta fascinante concentração de aroma e propriedades medicinais se destaca no cenário gastronômico.


Foto - Carlos Baldo
Alguns outros ingredientes também entram na elaboração deste chá, mais como coadjuvantes, não que sejam menos importantes mais o centro da atenção é outro.

Um grande problema que vejo é que as pessoas estão consumindo de forma errônea a planta. Existem duas espécies de hibisco, o ornamental e o comestível.




Ai estão algumas informações complementares sobre esta planta fantástica. As informações são de pesquisadores da Embrapa e segue no final fontes de referência bibliográfica e autoria da pesquisa e de trechos deste artigo.


“O hibisco comestível (Hibiscus sabdariffa), pertencente à família botânica Malvaceae, é um arbusto anual, nativo dos continentes africano e asiático, e encontra-se distribuído nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios, tornando-se naturalizado em muitas áreas das Américas.

Esta planta é conhecida popularmente no Brasil como hibisco, hibiscus, rosele(a), groselha, papoula, flor da jamaica, azedinha, quiabo azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola, além de receber outros nomes, como jamaica (Espanha e México), cardade (Italia), karkade (Arábia), roselle (Inglaterra) ou L'oiselle (França).
Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental (Hibiscus rosa-sinensis), tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

As folhas são ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos, podendo ser consumidas cruas em saladas ou se tornar, assim como o caule, um ótimo ingrediente para o preparo de cozidos, sopas, feijão e arroz.
Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do hibisco, lá conhecido como "vinagreira ou azedinha", são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá.

Possuem também ações emolientes, diuréticas e sedativas. As sementes, ricas em proteínas e um tanto amargas, têm servido como refeição para alimentação humana na África, através do seu esmagamento e destilação para uso em sopas, misturadas com farinha de feijão ou torradas como um substituto para o café.
Na Birmânia, as sementes são utilizadas para a debilidade e em Taiwan como diurético e laxante.

As flores possuem antocianinas e, também, apresentam efeito diurético e diminuem a viscosidade do sangue, reduzindo a pressão arterial. Os frutos são comestíveis e podem ser utilizados como antiescorbútico.
As raízes são utilizadas para o preparo de tônicos e aperitivos nas Filipinas.
Os cálices podem ser utilizados na decoração de pratos, como saladas de alto valor antioxidante, ou no preparo de geléias, doces, sucos, xaropes, gelatinas, vinho, vinagre, molhos ou ser consumidos in natura.
Uso medicinal dos cálices


Os cálices do hibisco, durante muito tempo, foram utilizados na medicina popular para tratar hipertensão arterial, ganhando grande aceitação no tratamento de muitas doenças em quase todo o Brasil.

No sul do México, a partir dos cálices secos desta planta, é preparada uma bebida popular que também é tradicionalmente utilizada pela população para o tratamento da obesidade. Da mesma forma, na Nigéria, o consumo de uma bebida preparada com os cálices do hibisco é elevado.
Estudos têm comprovado o uso do hibisco como agente diurético, uricosúrico, antimicrobiano, leve laxante, sedativo, anti-hipertensor, antitússico e também na diminuição dos níveis de lipídios totais, colesterol e triglicérides, no tratamento gastrointestinal e de pedra nos rins, assim como para tratar danos no fígado e efeitos da embriaguez. Mais recentemente, há indicativo de que o hibisco parece agir como antioxidante, antimutagênico, antitumoral e antileucêmico.

Alguns componentes antioxidantes foram encontrados no cálice de hibisco, como as antocianinas delfinidina 3-xilosilglucosídio, cianidina 3-xilosilglucosídio, cianidina 3-glicosídeo e a delfinidina 3-glicosídeo. A hibiscetina, sabdaretina, gossipetina, quercetina, ácido ascórbico (teores mais elevados do que na laranja e na manga), ácido protocateico e taninos, também foram identificados e sugeridos como possíveis substâncias responsáveis pelas atividades benéficas à saúde. O chá obtido a partir do cálice da flor contém polissacarídeos em boas quantidades, açúcares redutores, como a glicose e a frutose, além de ser rico em cálcio, magnésio, niacina, riboflavina, ferro e vitaminas A e C, ácidos como o tartárico, succínico, málico, oxálico, cítrico e hibíscico, além de quantidade significativa de fibras alimentares. O cálice do hibisco apresenta alto teor de pectinas (mais de 3%), fazendo com que a geléia tenha uma consistência naturalmente firme. Esta parte da planta pode ser utilizada como fonte de extração deste composto para aplicação na indústria alimentícia.

O chá do cálice do hibisco contém altos níveis de antioxidantes, como os flavonóides, que são substâncias importantes para nosso organismo. Flavonóides, como as antocianinas, são responsáveis pela coloração do vinho, da melancia e da pitanga, entre outras frutas. Esses antioxidantes ajudam nosso organismo a lutar contra os radicais livres, os quais podem causar danos às células de nosso corpo, levando a doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer. Sendo assim, os antioxidantes ajudam a manter o nosso organismo saudável. E vale lembrar que o chá de hibisco é livre de cafeína!

A Embrapa Clima Temperado tem interesse em encontrar novas opções de alimentos saudáveis para serem produzidos e consumidos pela população brasileira. Atualmente, todo o hibisco consumido é produzido na África e Ásia, e importado via Alemanha para o Brasil. Neste contexto, um trabalho exploratório está sendo desenvolvido com o objetivo de caracterizar frutas e hortaliças nativas e exóticas, que são, ainda, pouco conhecidas na Região Sul e no Brasil. O volume de informações relativas à produção e manejo do hibisco no Brasil é incipiente, mas esta hortaliça apresenta-se como uma boa opção para tornar saladas ainda mais saudáveis, contendo uma gama de compostos antioxidantes. O que se espera é caracterizar esta hortaliça e, assim, incentivar o seu consumo e sua produção. E quem sabe ela não se torna um importante alimento funcional? Vale lembrar que alimento funcional é aquele que, além das características nutricionais básicas, quando consumido como parte usual da dieta, produz efeito fisiológico/metabólico benéfico à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica.”

Márcia Vizzotto
Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado
vizzotto@cpact.embrapa.br
Marina Couto Pereira
Estagiária do Laboratório de Tecnologia de Alimentos

Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte

Dados para citação bibliográfica(ABNT):
VIZZOTTO, M.; PEREIRA, M.C. Hibisco: do uso ornamental ao medicinal. 2008. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <
http://www.infobibos.com/Artigos/2008_4/hibisco/index.htm >.
Publicado no Infobibos em 09/10/2008

domingo, 13 de setembro de 2009

O ovo azul

Abaixo transcre-vo parte de um texto nota 10. Devo admitir que não seja muito fã de engenheiros, mais como toda regra tem “o seu diferente”.
Foto -Carlos Baldo
Este ai é um deles. O fato é que eu estava escrevendo sobre comida, sobre uma experiência divertida e acabei me deparando com algo que permeia o sentido da criação, da emoção, e uma série de outras coisas, fatores e realidades da nossa vida moderna e profissional. Seja num escritório ou numa cozinha. Aliás, os dois são igualmente locais de trabalho. Devem ser respeitados e tratados com orgulho e muita dignidade.


Lanço mão aqui também da imagem do texto original, e a da minha experiência. Vale a pena ler o texto completo, seja qual for sua área de atuação. O que fica de lição é que sempre é possível, e na verdade não importa quantos ovos tenhamos de quebrar. A busca tem de ser constante e ser feliz.

“Inovação está definitivamente na moda. Esse tema freqüenta as reuniões de comitês executivos e a agenda dos business plans anuais. Porém, poucos se dão conta da complexidade do assunto. Inovar custa e tem um risco implícito, mas fugir da inovação pode significar a morte do negócio. A inovação tem vários caminhos e cada um deles tem sua indicação, mais ou menos adequada, conforme o momento do negócio.
Quando eu era menino e minha mãe me mandava comprar pão na padaria perto de casa, eu sempre olhava com curiosidade os ovos cozidos que “seu Manuel” habilmente pintava de azul, verde, amarelo, vermelho, fazendo da bandeja um verdadeiro arco íris. Na minha mente infantil eu imaginava que cada cor trouxesse no âmago propriedades específicas que os diferenciasse entre si. O ovo azul, particularmente, me atraia muito, imaginando que comê-lo me tornaria mais inteligente e mais corajoso. Até hoje quando entro numa padaria relanceio os olhos pelo balcão procurando pelo ovo azul.
O “seu Manuel”, em sua ingênua sabedoria lusitana, não sabia, mas inovava quando pintava os ovos cozidos em diversas cores. Seus ovos coloridos eram exatamente iguais aos da padaria vizinha, mas também completamente diferentes provocantes e atraentes, pelo colorido de suas cascas. Eu não sei se foi o “seu Manuel” quem inventou a inovação, mas certamente ele intuiu que ovos coloridos chamariam a atenção da freguesia. A inovação, como no caso dos ovos coloridos, não tem que ser necessariamente relevante, mas tem que ser certamente instigante.
O grande objetivo da inovação é a diferenciação. Quando inovamos nos separamos da mesmice. Quando pela primeira vez uma livraria colocou uma cafeteria no meio da loja (coisa corriqueira hoje nos grandes magazines de livros) ela inovou. Quando uma montadora resolveu vender carros pela Internet também inovou. Inovar é descobrir um desejo não percebido e despertá-lo, deixando claro que ninguém mais pode oferecer aquilo que oferecemos, ou pelo menos deixar claro que “nosso ovo e mais azul do que o do vizinho”. .................. O grande objetivo da inovação é penetrar na mente do cliente, adivinhar seus pensamentos, tornando-os realidade enquanto o concorrente dorme.”
http://bizcookies.wordpress.com/2009/08/11/o-ovo-azul/
Quer saber o segredo do ovo azul? Por enquanto é segredo industrial de uma galinha especial!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

MATAMBRE

O matambre tem seu nome originado do espanhol – “mata hambre” (mata a fome), pois quando um bovino é abatido a primeira peça de carne que se retira é esta – “manta” - que envolve a costela.
Foto - Carlos Baldo
Quando se compra costela, o matambre é a tira de carne de cor rosada que a envolve, e que deve ser preparada separadamente. Pode ser preparada na grelha ou no espeto, cortada em tiras finas e servida como aperitivo para o churrasco. Outro preparo excelente é enrolar o matambre e recheá-lo com legumes, lingüiça e ovos, azeitonas.

Um grande truque depois de temperar e rechear a manta é enrolar em papel celofane, intercalando com colheradas de manteiga. È como fazer um embrulho de presente, neste ai, fiz o embrulho utilizando 4 folhas de papel. E por fim, amarrei com barbante para fixar durante o tempo de forno.

Ao final, do cozimento no forno, abre-se o pacote como se fosse um casulo, e em seu interior, uma macia e suculenta carne recheada. O bom deste processo é que não perdemos a suculência da carne e seus nutrientes ficam ali, compactados. Não se espalham pela assadeira e não se evaporam ou queimam ao forno. O tempo de preparo depende do tamanho da peça de carne. Para este de 01 kg e 600 grs, foram 2 horas e meia de forno nédio (+- 180º).

Dedinhos de azeitona preta e bacon

Sobrou arroz?!!! Transfor-me.

Outra experiên-cia que deu muito certa.




Foto - Carlos Baldo

O arroz para nós , seres modificados pela cirurgia bariátrica, é um alimento complicado de ser digerido. Para a maioria causa uma sensação muito desagradável.

Então, no meu "laboratório", fiz esta modificação que não é trangênica, mais simplesmente de textura. Passei o arroz por duas vezes no mix e deixei quase em tamanho de grãos de trigo.

Adicionei para esta receita:

2 xícaras de arroz cozido;
1 gema sem a pele;
6 azeitonas pretas raladas;
1 colher de bacon picado;
Uma pitada de sal;
2 colheres de sopa de leite;
1 colher de sopa de farinha de trigo;
Uma pitada de salsa desidratada ou fresca picada;

Passar tudo pelo processador e fazer uma massa mais dura e grudenta. Fazer rolinhos com as mãos e empanar. Fritar em óleo quente.

Onde está o Salmão????

Acredito que o salmão deva ser um dos peixes mais versáteis que temos a disposição.
Foto - Carlos Baldo
Desta vez preparei um assado, sem muito preparo. Como destas vezes em que abrimos a geladeira e olhamos na dispensa e vamos lançando mão do que nos vem à frente.

Cenouras, tomates, cebola, batatas, azeitonas e temperos frescos, salsa, cebolinha, manjericão, alecrim e tomilho. Sal grosso, um pouco de manteiga e muito azeite de oliva extra virgem.
As batatas e as cenouras, dei uma pré-cozida, já que o salmão é muito macio e seu tempo de cocção muito rápido.
Depois de envicerado, fiz um buquê de ervas e manteiga e depositei no seu interior.
Este ai tinha 01 kg e 400grs. Em 50 minutos e forno a 170º estava no ponto. A cama de cebola e tomates ajuda no processo de cozimento no forno e evita que o peixe grude na assadeira.
Simples, prático e faz muito bem para a saúde.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Torta Rainha Juliana

Quando elabora-mos um prato sempre buscamos algum motivo. E quando o motivo é homena-gear alguém, isso fica mais fácil. Soltamos a criatividade e vamos agregando conhecimentos já adquiridos nesta mesa de experiências e misturas.

Foto - Carlos Baldo


É claro que se utilizamos bons ingredientes, certamente teremos um bom resultado, mais temos que ter consciência de como manipular e como adicionar ou agregar cada um deles. Trabalhando desta forma, os resultados são mais agradáveis.

Esta torta não foi diferente, foi um presente de aniversário. Chocolate, framboesas, laranja, cerejas..... e algumas outros ingredientes manipulados deram lugar a ela. So posso falar do aroma final. Um perfume de matar aos mais apaixonados por chocolate e um grande poder de controle de quem não pode sair da linha. (eu).

Acho que o resultado foi satisfatório, pelo menos no ponto de vista da homenageada.

A receita esta no site Gastronomia & Negócios:

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/home/cozinha_gen/ver/1364/torta-rainha-juliana

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Inhoque de mandioquinha com iscas de filé e funghi ao roquefort, encarcerados



O trabalho que cada prato requer faz com que a satisfação aumente gradativa-mente, pelo menos no meu caso funciona desta maneira.

Foto - Carlos Baldo

Testar uma técnica nova, testar um tempero novo, até mesmo a forma de apresentação.

O desafio deste foi construir esta cúpula de massa folhada bem crocante e na forma adequada.

Thomas Edson fazia assim e chegava aos resultados. Tudo é uma questão de experiência e perseveraça. Não importa se vai queimar X pedaços de massa no forno. O importante é o porque deu certo ou deu errado. É o espítito de observador que fala mais alto nestes momentos.
somado aos conhecimentos da culinária, temos a capacidade de discernir sobre uma receita e principalmente sobre seu processo de elaboração.


A receita completa esta no Site Gastronomia & Negócios:

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/home/cozinha_gen/ver/1357/inhoque-de-mandioquinha-com-iscas-de-file-e-funghi-ao-roquefort,-encarcerados

domingo, 6 de setembro de 2009

Bem BUTECO - Light com algo mais

É falar em Buteco para se pensar em algum bolinho para apritivo. Estes ai, surgiram de outra exeriência positiva.
Foto - Carlos Baldo
Para algumas pessoas, ingredientes que usamos parcialmente e sem saber o que fazer, acabam que vão parar no lixo. Um grande desperdício.

Não se trata de ser pão-duro, ou qualquer outra denominação de mesquinharia culinária. Gosto de experimentar com estas quebras das receitas e dos ingredientes.

Para fazer a farofa de Couve Flor, só utilizei as extremidades dos buques de uma flor de quase 800 gramas. Retirado o que era para a farofa, um resíduo de aproximadamente 660 gramas estavam na minha frente. E o que fazer?

Alternativas: Sopa, creme ou salada. Bem esperado como resultado. Mas não era esse o meu objetivo.

Ralei estes talos em ralo medio para obter uma massa soltinha e assemelhada a de um coco ralado. O incoveniente da couve flor é o odor, forte e assemelhado ao do repolho, o que não é muito agradável. Mas com um pequeno truques tiramos isso de letra. Escaldamos esta quantidade em água fervendo por 15 segundos, com uma colher das de chá, com bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de sal. Tiramos imediatamente desta solução e branqueamos em água bem gelada. Pronto.

Apartir daí a massa esta quase pronta. Crescentei alguns temperos e camarões 7barbas ou camarão para molho. Junte a massa, 03 colheres de farinha de trigo peneirada, uma colher das de sobremesa(rasa) de fermento em pó Royal, e um ovo médio para dar liga. Acrescente mais uma pitada de sal. Cheiro verde bem picadinho também vai muito bem. Nestes coloquei também erva doce fresca.

Dica: alho é imprescindível e sementes de aipo também cairam muito bem.

Preparei os bolinhos em forma de quineles, pasei em ovo batido e rolei em farinha para empanar.

Frite em óleo quente, até dourar. Retire e escorra em papel toalha. Sirva imediatamente.

É um resultado fantástico, massa leve, sem o odor de couve flor, e o sabor também fica muito suave. É um tira-gosto nota 10.

Ravioli de barbabietola aos quatro queijos

Na sequência das massas com beterraba, ai está o ravioli. Um típico da nossa Itália, prato rápido e com uma massa bem leve e de fácil cozimento. versátil nos acompanhamentos, para estes preferi um molho aos quatro queijos.

Foto - Carlos Baldo

Utilizei uma parte de gouda, uma parte de roquefort, uma parte de mussarela, e uma parte menor de parmesão.

O recheio ficou pela ricota e manjericão.

Para uma refeição adequada, o ideal seria uma série de 7 raviolis. No meu caso estes 03 estão de bom tamanho.

Galeto ao zimbro e grapa.

Prático e rápido, este galetinho se transformou num belo prato. Uma dica quanto ao uso d zimbro, para quem nunca utilizou: a quantdade pode estragar seu prato. Modere, pois o zimbro é um tempero muito aromático e pode não agradar ao paladar quando usado em quantidade maior do que a descrita na receita. è sempre bompecar pela falta do que pelo excesso.

Foto - Carlos Baldo

Ingredientes:

01 galeto
Manteiga aromatizada com lavanda

Para a vinha d’alhos:
06 sementes de Zimbro – esmagadas em pilão
50 ml de grapa.
Raspas de 01 limão
03 dentes de alho cortado em lâminas
½ colher (café) de aipo em sementes.
Uma pitada de sal

Preparo:

Deixar o galeto em vinha d’alhos, de véspera.

Retirar da vinha d’alhos, regar com azeite extra virgem de oliva. Levar ao forno a 170º, por cerca de: 75 minutos, ou até que o galeto esteja dourado. Proteja as extremidades dos ossos das coxas e das assas com papel alumínio para não queimarem.

Retire do forno. Sobre o galeto coloque uma pastilha de manteiga aromatizada com lavanda e sirva imediatamente.

Como guarnição sirva com farofa de couve flor e vinagrete de pimentões.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Zimbro

Nome Cientí-fico
Juniperus communis
Esta planta assemelha-se ao pinheiro, e pode chegar a 5 metros de altura.
Foto - Carlos Baldo
Suas folhas, (como as do pinheiro), são pontiagudas, suas flores, verde-amareladas, e os frutos, de sabor entre o adocicado e o amargo, são redondos e escuros em formato de bagas carnosas que nascem verdes, e quando amadurecem (após três anos), tornam-se pretas, as quais possuem em seu interior três sementes extremamente aromáticas e de sabor marcante. É designado vulgarmente como cedro, genebreiro, junípero, junípero-comum, zimbrão, zimbro, zimbro-anão zimbro-comum, zimbro-rasteiro e zimbro-vulgar.

A casca é lisa em ramos pequenos, com menos de 1 cm de diâmetro, exfloiando em ramos maiores. O
fruto consiste em gálbulos pruinosos, de 6 a 9 mm, negros quando maduros - e que podem ser usados para produzir a bebida designada como "genebra" (do francês genièvre, que designa os gálbulos) ou gin,e também o Steinhaeger. Em Portugal, encontra-se, sob a forma da subespécie nana, nos pontos mais altos da Serra da Estrela e da Serra do Gerês.

Aoma & Sabor

O aroma e sabor extremamente marcante vem das sementes e é levemente adocicado.

Origem
Originário da Europa temperada e da Ásia.

Propriedades:
- anti-sépticas (fruto)
- calmantes (fruto)
- digestivas (fruto)
- diuréticas (fruto)

- Obs: por conter componentes tóxicos, não deve ser ingerido por gestantes ou lactentes

Partes Usadas:
Fruto e sementes.

Formas em que se encontra:
Pode ser encontrado em pó ou desidratado, no entanto as suas bagas frescas podem ser adicionadas aos alimentos, inteiras ou moídas.

Como conservar:
Para conservar a intensidade do seu aroma e sabor, guarde este fruto em recipientes de vidro hermeticamente fechados, ou em embalagens plásticas próprias para alimentos.

Curiosidades místicas:
O aroma do óleo essencial do zimbro combate o nervosismo, medo, preocupação desgostos, perturbação mental, acesso de fobias e sono agitado.

O gim inglês recebe o sabor único dos frutos de zimbro. Respeite a quantidade solicitada nas receitas, pois seu sabor é muito forte e prejudica o resultado do prato quando em excesso.

Uso Gral:
É muito usado como aromatizante de bebidas, como o gim, além de tempero para vários pratos.Na cosmética, é usado no tratamento de acne, ferimentos, infecções, eczemas e celulite.

O aroma e sabor extremamente marcante vêm das sementes e é levemente adocicado. Zimbro desempenha um papel absolutamente único ao trazer refrescância aos pratos. Além de aromatizar os pratos, ele, por seu efeito adstringente, diminui a gordura das carnes de caça, assim como das carnes de pato e porco.

O seu sabor intenso vai bem com carnes pesadas, como as de caça: perna de cordeiro assado, vitela, coelho, veado e javali. Zimbro se mistura bem com outras ervas e especiarias, principalmente tomilho, sálvia, orégano, manjerona, louro, pimenta-da-jamaica, cebola e alhos.

Geralmente, pode muito bem ser utilizados em qualquer prato que exige álcool. Sobremesas de frutas, tais como maçã e pêssegos em conserva, também harmonizam com seu sabor, assim como conservas, marinados, carne de porco e aves.
Uso indicado em alimentos:
- conservas
- marinados
- carne de porco
- aves

Nomes em outras línguas:
-Inglês: Juniper
-Francês : genièvre
-Italiano: ginepro
http://gourmet.ig.com.br/noticia/2009/01/13/zimbro+3342961.html

http://www.sensibilidadeesabor.com.br/zimbro.html

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Farofa de couve flor

Algumas coisas fazem com que busque-mos insistente-mente a resposta para que possamos acertar.

Foto - Carlos Baldo

Eu já havia visto uma fotografia de um prato que não tinha nome e nem referência. Mais era tão interessante que não me dei por vencido.
Tentei fazer algumas experiências mais sempre faltava algo ou passava do ponto que eu queria ou pelo menos desejava que fosse o ideal.
Chegar até a textura exata, não deixar com que o alimento se tranforme por completo e se pareça com algo extremamente desagradável no visual e suspeito ao paladar, isto é experimentar na gastronomia.
Enfim, encontrei as informa-ções necessá-rias para transfor-mar um volumoso buque de Couve flor em uma fina e soltinha farofa.

Foto - Carlos Baldo

O grande problema é que a couve flor é basicamente 95% água e 5% de fibra. Transformar 95% de água em matéria sólida era o meu problema.
A resposta veio da Espanha, mais precisamente do grande mestre Ferran Adrià. Para aqueles que acham que detalhes na cozinha são ....... estão muito enganados. Segundos fazem toda a diferença na preparação de um prato. E neste caso não seria diferente. Estou me referindo ao tempo de cocção e forma de fazê-lo. Sabido e aprendido o toque do Chef, consegui a matéria básica para a farofa, um granulado suave, sequinho e sem o odor acentuado da couve flor.
Esta ai foi a primeira a ser testada.
Servi juntamente com o vinagrete de pimentões e o galeto ao zimbro e grapa.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vinagrete de Pimentões

Uma variação dos pimentões, verde, vermelho e amarelo. Eles foram assados e a pele retirada.
Foto - Carlos Baldo
Com um novo sabor apresentado, a troca da acidez e do amargor pelo adocicado e do picante suve.
Foram picados e colocados em uma marinada de azeite de oliva extra virgem, gotas de vinagre balsâmico, sementes de aipo e um pouco de orégano e tomilho.
Usei como acompanhament para um galeto assado ao zimbro e grapa e uma farofa de couve flor.

Pêssego Melba

Conside-rada uma das sobreme-sas mais tradicio-nais, simples e sofistica-da da cozinha classica francesa, e quando é degustada dá para saber o porque desta titularidade e consagração mundial.

Foto - Carlos Baldo

Esta receita foi criada pelo Chef francês que fez uma verdadeira revlução na história dos fogões e panelas não só na França, como no mundo todo. O chef francês Auguste Escoffier criou a primeira versão dos pêssegos Melba em homenagem à cantora lírica Nellie Melba, no ano de 1892.

A primeira versão era composta por sorvete de baunilha e pêssegos, colocados nas asas de um cisne esculpido em gelo e coberto com algodão-doce. Em 1900 ele criou uma versão mais simples, onde entrava coulis* de framboesa em vez do cisne, Escoffier serviu este prato à Dame Nellie Melba e perguntou se poderia dar o nome dela à sua criação.

Este ai, eu preparei e servi em uma taça da Boêmia só para realçar o brilho e a suavidade das cores que se misturam para o paladar. Do creme do sorvete de baunílha, passando pelo amarelo ouro do pêssego chegando ao vermelho intenso das framboesas em calda. è uma boa forma de fazer um pré brinde a mudança de estação que ocorre este mês. Cores quentes e saboosas, com perfume de frutas.