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terça-feira, 14 de julho de 2009

Tempos de Gula.

Entre amigos e questiona-do mais uma vez sobre a quantida-de de comida ingerida após a cirurgia, volto a repetir: Podemos nos acostumar com bem menos que pensamos. O pouco por vezes é muito. Mas em tempos de outrora, os prazeres eram outros.
Desafiado pelo marido da minha afilhada, em terras do Tio San, o moço queria me ver de olhos parados e boca aberta sem poder respirar normalmente. Ele fez os pedidos e até a garçonete de olhos arregalados disse: “It’s very, very big! OK!!!!” e eu de imediato respondi com um Big OK.
Alguns minutos depois estava ele na minha frente, o “Colosal”. Um sandubão de fazer medo. Em seus quase 15 cm de altura, seu aroma inconfundível de hambúrguer, cebola, queijo, alface, tomates, e o pãozinho, em um golpe certeiro, uma faca havia o apunhalado bem no coração. E é justamente por esta cena que iniciei minha jornada de gula explícita. As batatinhas fritas ao lado são simplesmente complementos deste pecado capital.
O importante é que naquela época eu era inteiro de fábrica, o estômago comportava tudo aquilo. È sem dúvida para os amantes da culinária de sanduíches americanos um troféu. Saboroso, porque não é o nosso hambúrguer, é um verdadeiro bolo de carne temperada. Muito colesterol envolvido. Mas vale a pena experimentar, e como não poderia deixar de ser, tinha ao meu lado um belo copo de 500 ml de Coca Cola. Afinal eu estava na casa do Tio San.
Hoje, um pãozinho de 25 grs. é sua equivalência real. Ainda bem!!! Não posso reclamar. Estou melhor agora.

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