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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Cheiro verde

Aguçar os sentidos é muito bom, fazer com que o cheiro tenha cor, melhor ainda.
Esta licença poética da língua portuguesa, fez com que o reconhecimento deste composto da culinária e gastronomia se transformasse em nome próprio e sobrenome da salsa e da cebolinha.
Acredito que não haja canto ou recanto em que não se conheça ou não se use esta combinação para enfeitar ou para dar sabor. Fresca ou desidratada, sempre presente.
Foto - Carlos Baldo

Cebolinha Verde - De origem chinesa, planta-se esse tipo de condimento já há mais de mil anos na China, têm um rendimento de 850 sementes por grama de produto, com um ciclo de vida perene, propagando-se fácilmente através da semeadura direta ou por sementeira, sobrevivendo melhor em clima ameno e frio.
É rica em vitamina A, sendo que a verde possui o sabor mais acentuado do francesa e o seu cultivo é mais fácil. A cebolinha-francesa é mais conhecida pelos "chefs" de cozinha como "ciboulette", trata-se de uma planta requintada e mais delicada que a cebolinha verde. Diferente da cebolinha-verde, produz muitas flores, o que chama muito a atenção.
- Sugestões de uso:
- É um tempero que pode ser usado com qualquer prato, menos sobremesas.- Pode-se usar em sopas, inteira para dar sabor a caldos.

- Molhos: pode-se picar e juntar a qualquer molho.
- Maionese: acrescente cebolinha verde picada a maioneses ou temperos de saladas.
- Peixes: acrescente cebolinha verde picada a peixes assados ou cozidos e molhos para acompanhar peixe frito. - Use em vinha-d'alhos para temperar carnes e aves.
- Salpique sobre qualquer legume cozido.

Nome científico: Allium cepa

Foto - Carlos Baldo

Salsinha

O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos, sendo uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial.

A planta é originária da Europa. À salsa também se atribuem propriedades medicinais, como antioxidante e expectorante.

Foto - carlos Baldo

A variedade de salsa grande Petroselinum crispum tuberosum, possui uma raiz engrossada axonomorfa, parecida com a cherivia, esta é a que se consume como hortaliça crua ou cozida. Esta variedade tem folhas maiores e mais rugosas que a salsa comum, sendo mais semelhantes à espécie silvestre.

As folhas de todos os tipos de salsa são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos.

A reprodução é feita por sementes, num local ensolarado e em solo que não seja demasiado compacto. Também pode ser cultivada em vasos fundos em uma janela ensolarada.

As folhas frescas e tenras da salsa, simplesmente cortadas, são ideais para temperar pratos.

- Sugestões de uso:
- Canapés: use para enfeitar ou misture salsinha picada com manteiga, requeijão ou ricota.
- Use em omeletes ou ovos mexidos 1 colher (sopa) de salsinha fresca e picada.
- Use um maço para fazer caldos de carne ou galinha.
- Use em carnes assadas ou grelhadas.
- Use em aves para cozinhar, assar, grelhar e enfeitar.
Nome científico: Petroselinum hortense

Fonte:Jornal de Cozinha, Revista Cláudia 1976, pgs. 70 e 85, Editora Abril.

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