Coisas que geram dúvidas. Dúvidas a respeito da gestão, dúvidas a respeito do respeito e do desrespeito com o consumidor, o cliente. Dúvidas em relação à responsabilidade da manipulação dos alimentos. Dúvidas do que leva um restaurante com anos de atividade se expor de maneira tão precária em relação ao serviço utilizado.
Não posso nem classificar como um fato isolado, ou um acidente fatídico ocorrido somente e tão somente naquele dia, e que por obra do destino aconteceu justamente comigo.
Justamente com o nosso pedido de acompanhamento da bela e suculenta picanha na chapa. O delicioso molho de batatas ao creme roquefort.
Por duas vezes o fato se repetiu na minha mesa. Da primeira vez, o recipiente de porcelana se apresentou a nossa mesa, com uma grande lasca na base fazendo com que ao nos servirmos do molho, o recipiente oscilava e fazia com que o mesmo se derramasse na mesa. Solicitei educadamente que fosse trocada a peça. O garçom, não gostou muito, olhou como quem estava pensando: isso aqui não vai mudar o gosto do molho, é só mais um cliente chato me fazendo perder tempo......
Terminamos a refeição e saímos. Claro, depois de pagar a conta.
Outro problema, para pagamentos com cartão de crédito com Chip, o cliente tem de se deslocar até o caixa. Eles não possuem os terminais móveis para o conforto dos clientes.
Alguns dias depois..... (parece novela).
15 dias, para ser mais preciso, depois deste incidente, lá estávamos novamente. Mais uma vez para saborear uma maminha na chapa. E para completar o quadro de nostalgia, pedimos o velho e bom molho de batatas com creme roquefort.
Qual foi a minha surpresa, o recipiente do pé quebrado deveria estar passeando por outra mesa. Mais veio nos visitar, este ai que fiz questão de fotografar. Com a borda lascada. E que lasca!!!
Louça lascada, trincada para mim é igual santo quebrado, só dá azar. Deve ser aposentado, tirado de circulação.
É questão de higiene, é questão de respeito ao cliente que frequenta o estabelecimento. Apresentação é muito importante na área de alimentação, e este estabelecimento cobra o suficiente para renovar seu serviço danificado sem choro. Situado em área nobre da cidade de Belo Horizonte (Zona Sul) e frequentado por um faixa de clientes de poder aquisitivo moderado para alto. Se aqui eu elogio alguns estabelecimentos, também me sinto na obrigação de criticar aquilo que vejo de errado.
É só um recado de um observador que aprecia qualidade. Antes de terminar, não sou ex-fumante chato não, mas cigarro e manipulador de alimentos não combinam de forma nenhuma. O churrasqueiro fumava e por algumas vezes pude perceber as manobras dignas do “Cirque du Soleil”, com o cigarro ora na boca, ora entre os dedos, e o espeto das carnes, o garfo e a faca de corte.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Coisas que geram dúvidas
Foto- Carlos Baldo
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