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quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Alho


O alho é originário da Ásia Central, e desde 1500 suas proprieda-des medicinais já eram conhecidas em diversos países.

São designadas como alho algumas plantas do gênero Allium (mas não só), embora o termo se aplique especificamente ao Allium sativum, uma planta perene cujo bulbo (a "cabeça de alho"), composto por folhas escamiformes (os "dentes de alho"), é comestível e usado tanto como tempero como para fins medicinais.

O alho é utilizado desde a antiguidade como remédio, sendo usado no Antigo Egito na composição de vários medicamentos. Suas propriedades anti-microbianas e os seus efeitos benéficos para o coração e circulação sanguínea já eram valorizados na Idade Média. Na antiga China e na Índia, era utilizado para diminuir a coagulação sangüínea, e no Egito e na Grécia era considerado afrodisíaco. No século XIX Luis Pasteur, grande químico francês, demonstrou as propriedades anti-sépticas do alho.
Possui um ótimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A,B2,B6,C), aminoácidos, adenosina, sais minerais (ferro,silício, iodo) e enzimas e compostos biologicamente ativos, como a alicina. O alho costuma ser indicado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial leve, redução dos níveis de colesterol e prevenção das doenças aterosscreróticas. Também se atribui ao alho a capacidade de prevenir resfriados e outras e doenças infecciosas, e de tratar infecções bacterianas e fungicas.Nos últimos anos os cientistas começaram a estudá-lo mais intensamente.
Os benefícios do alho podem ser atribuídos a sua ação antioxidante, combatendo os radicais livres, sendo esses altamente reativos, prejudicando a estrutura celular e o funcionamento normal do metabolismo da célula.
Há evidências de que ele dissolve as proteínas formadoras de coágulo, que podem afetar o desenvolvimento da placa aterosclerótica. Outras pesquisas em andamento indicam que o alho contém potencial anticancerígeno.
Por enquanto, acredita-se que o seu consumo diminui o risco de câncer de cólon no ser humano. Além disso, as pesquisas em animais de laboratório mostraram que ele ajuda a diminuir o câncer de mama, pele e pulmão, além de ajudar a prevenir o câncer do cólon e do esôfago.
A quantidade de alho a ser consumida para se obter algum benefício à saúde ainda não foi determinada. Alguns médicos alemães receitam 4 gramas, ou o equivalente a 2 dentes, diariamente, para tratar da hipertensão ou do colesterol elevado. Algumas pessoas, no entanto, desenvolvem azia (pirose), gases intestinais e diarréia quando tomam doses altas de alho.
Na culinária pode ser utilizado de diversas formas, cru, refogado, picado, em rodelas, etc, conforme os gostos que são pouco unânimes.

Quando consumido em quantidades elevadas, esse odor pode tornar-se evidente no suor de quem o ingeriu. O hálito característico e geralmente considerado desagradável pode ser minimizado se for consumida também salsa fresca. Este é o motivo pelo qual o alho é proibido de entrar nas cozinhas de Elizabeth da Inglaterra.

Em geral, os povos mediterrânicos são os maiores apreciadores, empregando-o, geralmente, em conjunto com o tomate e a cebola. E como bom descendente de italianos, não posso abdicar dos valores e sabores do alho.

Picadinho sobre uma bruschetta ou fatias de tomates ou ainda para aromatizar azeite vai muito bem.

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