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1ª Associação de Chefs do Litoral do Paraná

Recebemos o títulos de Master Chef.

Mignon de coelho

Rolinho de mignon de coelho em laminas de pata negra com portobelo grelhado e aspargos verdes sobre veludo de batatas e gema cozida em baixa temperatura.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Paleta de Cordeiro com batatas assadas ao alecrim.


Foto Carlos Baldo

São pratos bem campestres, coisa bem bucólica e que nos coloca num ambiente quase que nas reminicencias dos nossos antepassados.

Conforme li uma vez em um texto, o autor ou autora considerava que a palavra reminiscências trazia na sua "sonoridade, algo mais profundo, com mais intensidade que os termos de lembrança ou memória. Também porque segundo Platão, esse termo se relaciona com a lembrança do que a alma contemplou em uma vida anterior, quando ao lado dos deuses, tinha a visão direta das idéias".

Não posso afirmar que eu estava lá mas que senti um grande prazer isto senti. Alimentos simples no seu singular. Bastam-se neste dueto, uma paleta de cordeiro assada e batatas ao alecrim.

O azeite envolvendo as batas e o alecrim perfumando todo o ambiente faz com que nos sintamos mesmo em outro local e outros tempos imemoriais.

Prazeres da cozinha que só se percebem com sensibilidade para a simplicidade e com o amor pelos alimentos.

Desde a sua simples manipulação até a finalização do prato.

Claro!!!! O vinho presente com certeza... Tinto encorpado na cor, Vinho Castelluccio Ronco Delle Ginestre . De personalidade, com bom corpo e taninos firmes de qualidade. Bom frescor que ressalta o sabor frutado intenso. 100% Sangiovese de Romagna.

Coisa simples que da água na boca!!!!!


Coisa simples que da água na boca!!!!!



Foto - Carlos Baldo

Não posso fazer só o que como, assim sendo!!!!! O tal do arroz, em tempos remotos (3 anos) iria me deleitar mas hoje não posso mais. Este ai com amêndoas em lascas, soltinho e branco.

Acompanhando meio de asinhas de frango recheadas e a milanesa. O recheio de pistache e cream cheese. Um molho de soja (suave) picante pela pimenta.

Brócolis e cenouras torneadas fazendo a festa com belos cogumelos Portobelo. Os cogumelos foram levemente grelhados em frigideira com um fio de azeite.

Resultado da ópera = Um prato super saboroso, nutritivo e especialmente colorido. Coisa simples mesmo que da água na boca!!

Voilà!!!!

Uma pasta a espanhola



Hoje sou Galês, sou Basco de Navarra e Aragão. Sou um Quixote andante, da Catalunha a Valencia e de Murcia Andaluzia. Brisa de Extremadura, Castela e Leão. Das Asturias, Cantabria e La Rioja nem principe sou, que dirá um nobre. De Madrid a Catella La Mancha, Dulcineia há de estar e provar a massa de um pobre cozinheiro.
HOLA SOY DE GALES,SOY VASCO DE NAVARRA Y ARAGÓN. SOY UN QUIJOTE PEREGRINO, DE LA CATALUÑA HASTA VALENCIA Y DE MURCIA HASTA ANDALUCÍA. BRISA DE EXTREMADURA, CASTILLA LEON Y LA RIOJA NO SOY PINCIPE, TAMPOCO SOY UN NOMBRE. DESDE MADRID HASTA CASTILLA LA MANCHA, DULCINEA VOY ENCONTRAR Y TESTAR LA MASA DEL UN POBRE COCINERO


Foto - Carlos Baldo

De repente ideias e inspirações invadem a mente e Amarillo e Rojo (Amarelo e Vermelho) foram as cores que invadiram minha alma.

Alma que na ,aioria das vezes é verde branca e vermelha, cedeu espaço a terras vizihas e também al sangue do lado materno. Fusion total!!!

E Como Dom Quixote não poderia ficar fora, e toda cidade na Europa sempre encontra espaço para uma Plaza de España, mi cocina tambièn não poderia deixar de abrir espaço para estas cores e grandiosidade mundial.


Foto - Carlos Baldo

Da largura de um papardelle italiano, cerca de 3 centímetros, as listras amarillas e rojas foram sendo construídas e postas a secar.

Extremanente delicadas e finas, as fitas tomaram seu espaço e se colocaram ao processo de admiração. Sem modéstia alguma, faceiras como flâmulas das terras da península Ibérica e como se empunhadas por lanças de guerra, escreveram a história deste prato.

Paralelo a isto, um leve e suculento molho ou se preferirem salsa de tomates rojos e mangericão, aquecia ao lado esperando a hora de entrarem em cena.

A água em ebulição avisava a hora do momento final. Lentamente, uma a uma das fitas foram mergulhando como num momento de extremo prazer entre as borbulhas e se relaxando para o repouso nos pratos.

Assim, o molho foi delicadamente deitado sobre as fitas e com folhas de manjericão e fios de dourado azeite entregues ao prazer dos que renderam olhares de extase ao prato.



Foto Carlos Baldo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tapas



La Tapa, de de modo a ser significativo, tem de ser consumidos entre as refeições principais como o alimento que permitirá o corpo a poder sobreviver até o almoço ou o jantar.


Foto Carlos Baldo

Alguns autores afirmam que o “tapa” nasceu quando, devido a uma doença, o rei espanhol Alfonso X, o Sábio, tinha que tomar pequenos bocados de comida com um pouco de vinho entre as refeições. Uma vez recuperado da doença, o sábio rei decretou que nenhum vinho poderia ser servido em qualquer uma das pousadas nas terras de Castela sem que fosse acompanhado de algo para comer. Esta foi uma sábia precaução para neutralizar os efeitos negativos do álcool sobre as pessoas que, por falta de dinheiro para comprar uma refeição nutritiva, usassem de bebidas alcoólicas com o estômago vazio.

Foto - Carlos Baldo

Além da história da doença real, devemos considerar a teoria de que o primeiro “tapa” apareceu devido à necessidade de que agricultores e trabalhadores de outros sindicatos para ter uma pequena quantidade de alimentos durante o seu tempo de trabalho, o que lhes permitiu continuar a trabalhar até ao momento para a refeição principal.

Esta refeição rica em gordura era tão pesada de digerir que uma "siesta" teve que ser levado para um par de horas antes de voltar para os campos ou para as oficinas. Mais horas de trabalho na manhã significou um trabalho mais fácil após a refeição.

Foto - Carlos Baldo

Vinho foi o acompanhamento natural para este lanche, pois induziu um humor suave e uma maior resistência, enquanto que no Inverno aqueceu o corpo como proteção em dias muito frios nos campos e nas oficinas da Idade Média. No verão, a bebida tomada no sul do país foi "gazpacho (sopa fria de tomate), em vez de vinho, o que aumentou o calor do corpo em vez de fornecer o refrigério necessário - o frio.

O lanche é chamado de "alifara" no norte da Espanha, Aragão e Navarra, e depois, no País Vasque, começou a ser chamado de "Poteo", porque o vinho tinha de ser bebido em "potes" (potes).

Uma vez que o "botillerias" (garrafa-shops) e "tabernas" (tabernas) se estabeleceram ao longo da Espanha, o decreto do rei sábio permaneceu por estas terras. Por essa razão, a jarra de vidro ou de vinho era servido coberto com uma fatia de presunto ou queijo, ou, por dois motivos: em primeiro lugar para evitar insetos e outras impurezas caindo na jarra e em segundo lugar, para os convidados para absorver o álcool que tinha bebido com algo sólido, como o rei Alfonso tinha aconselhado. Esta foi a origem da tapa, um alimento sólido que cobria o cálice e uma palavra enraizada na tradição espanhola. E assim a tradição da difusão tapa em toda a Espanha. E continua até os dias atuais. Muitos outros países têm adotado o tapa, servi-lo de muitas maneiras diferentes.

Devido ao período de tempo entre o pequeno-almoço de manhã cedo, e o almoço, que na verdade só realmente é consumido no início da noite, alguns países do Mediterrâneo adotaram o costume de tomar um "Tentempié" (lanche), um aperitivo ou o "tapita". Esta pausa dá às pessoas uma oportunidade de socializar e discutir temas relacionados ao trabalho.


A bebida tradicional com o “tapa” é o vinho, ou "peleón" (jovens e baratos) ou "reserva" do vinho (amadureceu em barris de carvalho) de cada região: "txakoli" jovens no País Basco, o vinho ou Penedés Cava na Catalunha, "Ribeiro", no Noroeste, Valdepeñas jovens ou vinho de Rioja, em Castela e no centro, ou xerez fino no sul e em partes do norte, onde as maçãs crescem em abundância, cidra substitui vinho.

Foto - Carlos Baldo

Tapas - receitas variam de acordo com o gosto e as tradições gastronômicas de cada região. Mas a tapas servidas com maior freqüência são geralmente aqueles que incluem a variedade de muitas azeitonas, nozes secas, bem como vários tipos de frios. Atualmente, o “tapa” inclui muitas outras receitas para aperitivos. Na Idade Média e durante períodos de dificuldade econômica, os cursos foram suplementados, com o pão. No entanto, hoje, esses cursos estão incluídos no mundo tapas.

Tapas – as receitas utilizam uma grande variedade de produtos de origem animal, como carne, peixe e ovos e produtos agrícolas, como hortaliças.

As muitas variedades de azeitona verde -, Manzanilla, machacadas (moído), gordales (grande), rellenas (empalhados), aliñadas (sabor) ou deshuesadas (caroço) - são em si o tema de um livro. Junto com as azeitonas, fatias de chouriços ou fumado, presunto, fatias de queijo ou de jamón curado, tornou-se famoso no mundo inteiro. Afinal, esta é a verdadeira origem da cobertura da Idade Média 'jar.

Entre outros, há petiscos fritos e petiscos preparados com molhos. Em algum momento do passado, os “tapas” - fritos tiveram mais sucesso e são mais procuradas do que os preparados com molhos, além de algumas pequenas exceções. "Boquerones" (peixe miúdo), calamaries, enchidos, fritos, uns croquetes de batata, e "Torreznos", pertencem ao mundo das tapas frito. Casserole guisados, bem como a madrilena "callos", berinjelas a Almagro ou vagem com sabor pertencem às tapas preparadas com molhos.

Finalmente, os animais e as receitas agrícolas, tais como as tortilhas de batata, fritos de bacalhau, uns croquetes e escabeches, continuam obrigatórios no momento do dia, para que, se for acompanhado por uma salada, que pode perfeitamente substituir um almoço completo.

Hoje, juntamente com esses lanches tradicionais, muitos novos apareceram, alguns dos quais eram apenas para ser servido em uma mesa elegantemente colocada. Recém-chegados incluem a "paella" ou as batatas cozidas com carne e outros retirados de receitas estrangeiras que finalmente acabou no nosso mundo de tapas, como patê de salmão fumado ou caviar, rolos de mola vegetais, peixes defumados provenientes dos países do Norte, salsichas alemãs, queijo suíço ou francês derretido e bolos ou patê da Europa Central.

Tapas podem ser comidas no almoço ou jantar, se a quantidade ou variedade de tapas é suficiente para satisfazer o apetite. Mas, sem dúvida, o aspecto mais singular do "tapeo" (a arte de comer tapas) é sua capacidade de reunir pessoas de todas as esferas da vida que se reúnem em volta da mesa para apreciar esses rituais informais juntos.

Apesar da elegância do tapeo e seu ritual estético, há uma medida de indiferença para com a tabela e disposição dos lugares e até mesmo o próprio alimento, que, embora delicada e saborosa, é comido em pé, em quantidades tão pequenas, que as pessoas se referem para esta ação como bicando a comida, de pássaro ("picar") em vez de "comer" (canto). No momento da conversa tapeo desempenha uma parte integrante do ritual tapeo. A arte de comer em pé até se tornou quase sacrossanta. Os “tapas” são uma parte muito característica da tradição culinária espanhola, que parece improvável a ser exportados para outras culturas, mas já se tornaram populares em todo o mundo.

Porque não! O tapeo seria, sem dúvida, a melhor fórmula de fast food, se não exigem tempo e uma pausa longa o suficiente para a prática, com elegância espanhola, a arte de comer em pé.

http://www.arrakis.es

domingo, 23 de janeiro de 2011

Salada com Yucca ao vinagrete de Jerez




Foto - Carlos Baldo

Uma verdadeira iguaria perdida pelos jardins, praças e algumas avenidas. Esta planta de nome científico Yucca elephantpes ou Yucca aloifolia é de origem dos países da América Central, México e Guatemala.

Conhecida como iuca-elefante, vela-de-pureza, iuca-sem espinho, iuca-mansa, pita,lampião-de-Deus ou Gloria-a-Deus. No México e em outros países da América Central é conhecido também como Izote.

De fácil preparo mais de fifícil colheita. Já explico. Vou chamar de pé de Yucca e não de árvore, porque sua aparência não é bem a de uma árvore. Sua estrutura longelínea, cresce vertiginosamente levando o lindo pendão das flores para as alturas, por isso fica mais difícil a cada floração.

Sempre nas minha caminhadas, sempre busco com olhar perseguidor os jardins das casas por esta preciosidade gastronômica. Em algumas o pendão floral é bem generoso, com flores grandes e tenras e crocantes. Branco pérolado pela presença cerosa e com leve perfume.

Muito delicada, ao despetalar, temos de retitar o "pistilo" ou anteras, eliminar, e reservar somente pétalas e o miolo ou o ovário da flor. Este faz lembrar uma garrafinha verde. Uma dica, se você não vai utilizar na hora da colheita, pode guardar na geladeira para conservar.

Para o preparo, dê uma branqueada em água sem sal, por cerca de 5 segundos nas pétalas. Nada além disto para não retirar a resistência e a tenacidade. Escorra e seque cuidadosamente com toalha de papel.

Após retirar as pétalas acrescente o sal na água e afervente por cerca de 3 a 5 minutos os ovários. Branqueie e escorra. Seque em papel toalha também e depois os mergulhe em uma infusão de azeite e vinagre, com uma pimenta Jalapenõ um ou dois dentes de alho e algumas cebolas pequenas. Tampe e deixe curtir.

Esta dica veio do site http://www.pixelescuscatlecos.com/cocina_no39.htm


Foto - Carlos Baldo

A salada foi preparaca com alface crespa. e um vinagrete suave com pimentão vermelho, alho, cenoura, sal aromatizado com alecrim, azeite de oliva e vinagre de Jerez. Também fez parte do prato, folhas de mangerição.



Foto - Gilda Pontes

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vida saudável

Vamos aos Verdes e vermelhos!!!



Se possível um dia da semana deve ser dedicado aos verdes e vermelhos e outras cores mais da tão colorida horta brasileita.
De origem asiática e de clima ameno,muitos não sabem,mais as propriedades nutricionais da alface são muitas.


Por ser um alimento rico em betacoteno (provitamina A), vitaminas C,E e do Complexo B., e também rica em fibras, apresentando boas quantidades dos minerais cálcio, fósforo, potássio e ferro torna-se fundamental na nossa alimentação.

Com relação ao seu VC ou Valor Calórico, a cada 100 gramas de alface nos fornecem 16 calorias apenas.


Ainda com propriedades medicinais, por possuir um princípio ativo, que é um calmante muito eficaz, a alface é um alimento indicado para pessoas que têm insônia ou as que são muito tensas e agitadas. Além disso, ajuda a tratar e prevenir anemia (se temperada com gotas de limão, melhora ainda mais a absorção de ferro) e combate os radicais livres produzidos em excesso pelo organismo, protegendo-o de diversas doenças.

Temos assim esta hortaliça dividida basicamente em três grandes grupos:

De fevereiro a agosto temos o seu período de plantio.

a) alface tipo americana: Salinas, Tainá, Great Lakes, etc.
b) alface tipo crespa:
Brisa, Grand Rapids, Vanessa, Verônica,etc.
c) alface tipo lisa:
Elisa, Áurea, Aurora, Floresta, Regina, etc.

Fonte: www.geocities.com



Não podemos nos esquecer da Rúcula. Rica em proteínas e vitaminas A e C. Contém cálcio e ferro. Pobre em calorias.

A rúcula, também conhecida como mostarda persa, é uma planta da família da mostarda e, assim como esta, a rúcula também tem sabor picante, embora seja mais forte e mais amargo.

Na culinária, o uso da rúcula é um pouco restrito devido a seu sabor, tão forte que elimina o dos outros alimentos. No entanto, é um excelente complemento de refeições mais pesadas, como carne de porco. Pode ser preparada crua, em saladas, ou refogada, preparo excelente para recheio de pizzas.

Os nutrientes da rúcula são semelhantes aos da mostarda. é rica em proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. Também é um excelente estimulante de apetite.

A rúcula é vendida em maços. Quando fresca, as folhas são bem verdes, firmes e viçosas. Se amareladas, murchas ou com pequenos pontos pretos, já não servem para o consumo. Para saber quanto comprar, calcule 1 maço para 4 pessoas (se for preparar salada) e 2 maços se for refogar.

Para conservar a rúcula por 2 ou 3 dias, coloque em saco plástico e guarde na gaveta da geladeira.

É uma hortaliça herbácea da família Cruciferae, anual, de porte baixo, originária do sul da Europa e da parte ocidental da Ásia. Suas folhas tenras são muito apreciadas na forma de salada, em São Paulo e no Sul do Brasil.

É importante, também, no sul da Europa, no Egito e no Sudão. Na Índia, é cultivada em função da pungência e do conteúdo de óleo das sementes; rica em vitamina A e C, potássio, enxofre e ferro, tem efeitos anti-inflamatório nos intestinos e desintoxicante para o organismo humano.

Em São Paulo, as principais microrregiões produtoras são Paranapiacaba, Grande São Paulo, Sorocaba e Campinas, cabendo as duas primeiras quase 90% da produção.

Uma porção de 35gs de rúcula fornece apenas 7 calorias.

Fonte: www.ufms.br

Cheiro verde também é muito interessante para ser salpicado por entre as folhas da salada. Além de serem digestivas enriquecem o valor nutricional que precisamos.
É importantíssimo, lavarmos bem estas folhas e fazer o processo de sanitização, usando uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água. Por 30 minutos, e depois lavar em água filtrada abundande e secar antes de acondicionar em recipientes na geladeira.

Torta - Damasco alla crema pasticcera




Foto Carlos Baldo

Sucesso absoluto esta torta é uma loucura. Preparada com damascos frescos, cerejas e framboesas.

As laterais são suportadas por por biscoitos de amendoas.


Foto - Carlos Baldo

Com três camadas sendo duas de damascos, crema pasticcera e cerejas em pedaços. E uma central de ganache de chocolate.


Foto - Carlos Baldo

Terminando, mais uma de crema pasticcera e raspas de chocolate, damascos cerejas e framboesas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Raviolini de bacalhau





Fugindo das tradicionais conbinações dos raviolis, sempre com queijos no interior, estes eu preparei com bacalhau do porto. Preferi o do porto para utilizar pequenas lascas e não desfiar. Ficou mais saboroso com o recheio assim.

A massa foi preparada com semola de grano duro , ovos e um fio de azeite. Lisa, macia e aveludada. Cozimento em 14 minutos e pronto. Preparei um molho com tomatinhos, pimenta biquinho sem as sementes, orégano, azeite de oliva extra virgem e a finalização com lascas de grana Padano.

Leve, e saboroso, massa e peixe juntos demonstrando que é possível esta combinação real.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Filé em capa de pancetta com cebola trufada, cenoura torneada em molho caramelizado de cerejas e pimenta biquinho ao Jerez.




Filé em capa de pancetta com cebola trufada, cenoura torneada em molho caramelizado de cerejas e pimenta biquinho ao Jerez.

Não tenho como descrever o resultado do perfume deste prato. O filé com a pancetta e a cebola, foram assados em forno baixo por cerca de 30 minutos (pré aquecido) e regados ao azeite de oliva extra virgem.

As cerejas, frescas, retidados os caroços, foram misturadas com a pimenta biquinho sem as sementes e picadas finamente. As bolinhas de cenoura, torneadas e pré cozidas em água salgada.

Em uma papeira, duas colheres de açucar foram adicionadas a um fio generoso de azeite e levados a caramelizar. As cerejas, a pimenta biquinho e as cenouras ganharam um banho de mel de engenho para apurar o perfume e a cor e chegando ao ponto, foram adicionadas duas colheres de vinagre de Jerez.

Um resultado denso, perfumado e extremamente delicado e saboroso.


Uma jóia assassina!

Coisa séria!!


Curiosidades da natureza, o caroço do pêssego pode se tornar algo fatal. O curioso é como uma fruta tão linda, pode ter em seu interior algo tão perigoso??

“Organo-nitritos e Glicosídeos Cianogénicos

A ingestão de compostos tóxicos que requerem bioactivação faz com que os sintomas de envenenamento surjam mais tarde. Os glicosídeos cianogénicos tais como o amigdalósido, encontrado no caroço do pêssego e nas amêndoas amargas são exemplo deste tipo de compostos. A toxicidade dos glicosídeos cianogénicos tem origem na sua hidrólise a nível intestinal com consequente libertação de HCN.

Dois episódios de envenenamento por cianeto ocorreram em crianças que exibiam sinais típicos e sintomatologia de toxicidade por cianeto, duas horas depois de ingerirem uma grande quantidade de amêndoas do caroço de pêssegos. Sete crianças recuperaram e uma morreu pouco depois de socorrida. O segundo episódio envolveu 16 crianças que tinham comido compota preparada com amêndoas. Os sintomas e sinais foram idênticos aos do primeiro grupo mas apareceram 30 minutos após a ingestão. Treze crianças recuperaram, duas morreram pouco após ingestão e uma outra morreu 2 horas depois. As amêndoas do caroço do pêssego contêm substâncias cianogénicas como o amigdalósido que depois de hidrólise liberta HCN. Esta activação normalmente ocorre apenas após a ingestão. No segundo episódio a hidrólise provavelmente ocorreu durante a preparação da compota, explicando-se o pequeno intervalo entre a ingestão e o aparecimento dos sinais de envenenamento. [Lasch Te, El Shawa R; Pediatrics 68 (1): 5-7 (1981) ]

O acetonitrilo, composto encontrado em produtos de remoção de verniz das unhas, requer oxidação por enzimas hepáticas para sofrer bioactivação e libertar gás cianídrico. Têm sido referidos períodos de latência para além de 24 horas antes da morte, após ingestão deste tipo de produtos. Estes solventes acidentalmente ingeridos devem ser prontamente identificados pelos técnicos de saúde para evitar que o diagnóstico do paciente seja dado como livre de perigo, uma vez que os sintomas de toxicidade surgem mais tarde do que aqueles que decorrem da inalação de gás cianídrico ou da ingestão de sais de cianeto.

http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0304/Cianetos/Sintoma.htm”

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Semifredo de frutas vermelhas ao mandarinetto.




Foto - Carlos Baldo

O semifredo é uma sobremesa de origem italiana que, traduzida, vira algo como semi-congelado, algo muito, muito próximo de um sorvete mas que não é sorvete e tem uma textura diferente, capisce?

Este foi preparado com morangos, mamão papaia, melão orange, uvas, cerejas frescas e framboesas. levemente adocicado e perfumado com mandarinetto.

Acima preparei um cone com recheio de cream cheese e açúcar. Sementes de papoula deram o acabamento final desta maravilha italiana.

O mandarinetto é um licor típico da Itália, obtido pela maceração em álcool de cascas de mandarinas. Trata-se de um produto típico de Sicília . Possui um gosto delicado e doce com uma cor inconfundível. Consome-se muito frio ou a temperatura ambiente com o objetivo de poder apreciar seu aroma.


Foto - Carlos Baldo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis - Ciambella dei Re Magi - Roscón de Reyes




Foto - Carlos Baldo

Em diversos países, o dia de hoje, 06 de janeiro é considerado o mais importande depois do dia 25 de dezembro, no calendário católico.

A Ciambella dei Re Magi ou Roscón de Reyes
é um pão doce, tradicional que se come neste dia 06 denominado Dia de Reis ou Dia dos Reis Magos.
Também na Espanha e Itália é considerado um dia de troca de presentes, um dia especial após o Natal.

Este pão comido e festejado na Itália , apresentado em forma de ciambellone, ou rosca deve ser acompanhado de uma bela calda de chocolate. Em seu interior, pede a tradição que se coloque uma espécie de amuleto, uma ou duas surpresas. Uma imagem do Menino Jesus, uma moedinha, e uma fava.


Foto - Carlos Baldo

É um dia e hora de se fazer pedidos de boa sorte, sucesso pessoal, sucesso para os amigos, paz e bem, como dis uma amiga que não é Rei mais uma "Rainha".
Ainda pequeno, me lembro da minha avó italiana, preparando as roscas e preparando-as para o forno arrumadas sobre folhas de papel de pão encerado (muito usado na época)!!!!

Tão logo saiam as fornadas e esfriavam, começava a nossa jornada de entrega. Aos amigos, vizinhos mais antigos, todos recebiam aquele presente feito por ela e nós os netos eramos os entregadores, os precussores do "Delivery".


Foto - Carlos Baldo

É hoje sem dúvida um momento de nostalgia, de lembranças doces da infância onde conheciamos todos que moravam na rua, no bairro.....Mais o prazer continua, a vontade de reviver, de poder desejar paz e bem através de um pão preparado com amor e carinho, estes valores nunca passam.


Desta vez, mesmo com os atropelos da vida, ai esta a famosa Ciambella Dei Re Magi ou Roscón De Reyes. (Italiano e Espanhol).


Foto - Carlos Baldo

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Salada ao Jerez


Foto Carlos Baldo

Básica, nutritiva, leve refrescante e com sabor intenso.

Alface, nozes, melão orange em noisettes, feijão azuki (ou feijão japonês - rico em proteínas e cálcio), pimenta biquinho sem sementes, lascas de GranaPadano, tomatinhos mini, folhas de hortelã e sementes de papoula e vinagre de Jerez.

Começando o ano bem!!!

Frango Tailandes - Reciclando a decoração.



Foto Carlos Baldo


Não gosto de perder ou nada em se tratando de alimentos. A laranja utilizada para decorar o centro do prato das colheres, foi decorada com Cravos da Índia e Anís Estrelado. O resultado disto é uma laranja com sua polta levemente aromatizada por estas especiarias orientais.


Foto - Carlos Baldo

Não poderia ser diferente. seu final não estava fadado ao lixo como poderiam pressupor. Depois de seu uso como peça decorativa. Foi estraído de seu interior, um suco perfumado que sera utilizado neste outro prato.

Um frango a thailandesa.

Os cortes de frango ficaram marinando por cerca de duas horas neste suco onde também foram colocados, 2 dentes de alho amassados grosseiramente.

Como base, uma cebola média foi picada juntamente com 1/2 pimenta thailandesa, sem as sementes e refogada com sal e um fio de azeite e óleo.

Depois deste tempo, escorridos e levados a fritar para selar. Este caldo da marinada retornou à panela e a tudo foram adicionadas duas batatas médias cortadas em cubetes, uma cenoura média, dois tomates secos(produção própria) cortados em tiras e 1/2 abobrinha italiana também em cubos e terminando, três pimentas biquinho.

Durante cerca de 45 minutos em fogo baixo, estes legumes e o franco estava totalmente pronto para ser colocado num altar como oferenda aos Deuses.

Colheres do Oriente.




Foto Carlos Baldo

Mais algumas amostras das maravilhas e dos sabores que podemos retirar dos alimentos. Esta colheres foram preparadas com creme azedo e a ele agregado, sabores orientais como Kani, Gengibre e filetes de pimenta tailandesa e uma pequena folha de salsa para complementar.

Servidas bem geladas, estas colheres criam um turbilhão de vapores nas papilas gustativas e fazem realmente a boca salivar.

Podem ser variadas com salmão defumado ou salmão fresco também, ou com atum, seguindo a linha do sashimi.

Continuemos ajoelhados!!!!!



Polvo ao vinagrete de Jerez




Foto - Carlos Baldo

Maravilhas da gastronia. O vinagre de Jerez é mesmo algo abençoado por Deus. Neste preparo, foram utilizados tomates italianos, dentes de alho, azeite de oliva extra virgem e claro, o vinagre de Jerez.

O polvo foi cozido em água salgada e posteriormente retirada a pele. Feito isto parti para o processo de congelamento dos tentáculos em rolinhos. Depois de umas 12 horas de frizer, Uepa!! Estava pronto para ser fatiado e agregado ao vinagrete sem se desfazer.

Nas colheres individualizadas, pequenas porções do vinagrete e uma porção do polvo.

Algo realmente para se degustar de joelhos.


Foto Carlos Baldo

Recomendo.